Sinjor-PA fará ato público contra Gervásio Morgado
Um ato público promovido pelo Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor) será realizado amanhã (21), às 10h, em frente à Câmara Municipal de Belém, em repúdio ao vereador Gervásio Morgado (PR).
Na semana passada, Gervásio conseguiu uma liminar que impede a publicação do seu nome e até apelido,no blog da jornalista Franssinete Florenzano. A decisão foi tomada pelo juiz da 1ª Vara do Juizado Especial Cível e Criminal do Idoso, Miguel Lima Reis Junior.
“Quando algum homem público tenta cercear a liberdade, toda sociedade se revolta. Não fazemos nada para aparecer e sim para mostrar o que está errado e algumas pessoas tentam virar o jogo nos colocando como vilões. O vereador Gervásio Morgado é uma figura pública, portanto deve satisfação de seus atos para a sociedade”, ressaltou Sheila Faro, presidente do Sinjor-PA.
O Sindicato aguarda a participação de jornalistas, blogueiros, militantes das redes sociais e todos os cidadão que queiram lutar pela liberdade de imprensa, do livre exercício da profissão de jornalista, pela democracia nas redes sociais, e pelo direito da população ter acesso a informações sobre quem ocupa funções públicas, o que é garantido pela Constituição Federal.
“Estamos dando início a uma campanha contra o assédio moral e a favor da liberdade de imprensa, que será lançada no Dia do Jornalista, dia 07 de abril. Nossa classe ainda quer conseguir muitas coisas, mas o respeito está acima de tudo”, disse Sheila Faro.
O Sindicato dos Jornalistas do Pará se manifestou em nota, dizendo:
“O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) repudia a decisão do juiz da 1ª Vara do Juizado Especial Cível e Criminal do Idoso, Miguel Lima Reis Jr., em relação à jornalista Franssinete Florenzano. O Sinjor observa que o vereador Gervásio Morgado é uma figura pública e que, portanto, deve satisfações de seus atos à sociedade. Convém lembrar que, cotidianamente, a classe política procura a imprensa para divulgar as informações que são de seu interesse. Mas é inaceitável que, uma vez contrariados, os políticos procurem calar o profissional jornalista. O Sinjor não aceita qualquer tipo de cerceamento da liberdade de imprensa e envidará todos os esforços para que a decisão seja revista”.
Fonte: DOL