Cheia diminui fluxo no Porto da Praça Tiradentes
“A renda de um carregamento que chegava em R$ 15 e R$ 10, agora nesse período chega a R$ 5 e R$ 3. Fica difícil a nossa vida”. A reclamação vem do estivador Manuel de Almeida Lobato. A baixa na rentabilidade desse setor foi devido a cheia na região. Segundo o estivador, o serviço de embarque e desembarque se expande pelo cais da cidade. “Tudo que era despachado ou chegava ao Porto improvisado da Praça Tiradentes se espalhou, você pode ver em todo o cais, sempre há alguma embarcação recebendo ou despachando mercadoria”, disse o carregador.
A passageira Ana Lucia Silva disse que com a cheia, não tem porque ter gastos com estivadores. “Pelo menos isso facilita com a cheia, a embarcação fica encostada no cais, não tem a grande extensão que fica entre a balsa e a Avenida Tapajós. Eu mesma carrego as minhas bagagens”, informou.
Para o saber popular, como de Francisco Nonato, pescador há 30 anos na região do Tapajós, disse que o nível da água vai se elevar no próximo mês. “Nesse mês de maio tem muita água para encher na região do Tapajós, praia não existe mais, a água toma conta e a pesca está difícil por aquelas bandas”, declarou o pescador.
Fonte: RG 15/O Impacto e Alciane Ayres