Economia do Município está comprometida
Os empresários da região vivem mais uma vez uma situação de calamidade provocada por causas peculiares à região, que são as enchentes. Muitos sofrem com as causas climáticas, que todos os anos acontecem na região, sem que o poder público tome providências definitivas para pelo menos amenizar a situação. Sofrem com isso os empresários de pequeno e grande portes, que sentem dificuldades em saudar suas dívidas e também os consumidores, que ficam impossibilitados em freqüentar o comércio local.
O empresário e empreendedor César Ramalheiro, explica que: “A situação é de grande preocupação, em virtude de 2009 ter tido uma grande enchente e a economia da região não ter se recuperado o suficiente. Agora fomos surpreendidos com mais uma enchente, a exemplo do que aconteceu em 2009”, disse o empresário.
Moratória: As atividades estão reduzidas, principalmente no eixo comercial, o que faz com que toda a economia tenha uma retração, pois o comércio é a mola propulsora dos negócios na região. Segundo dados divulgados pela Receita Estadual, o comércio da região está comprometido em cerca de 60%. “Não tem nem como o empresário manter nem mesmo seu custo mínimo”, disse César Ramalheiro.
O grito de alerta do empreendedor infelizmente ecoa em todos os segmentos econômicos da região do Baixo Amazonas: “Nós precisamos da ajuda do governo na prorrogação de prazos, tanto de pagamento de ICMS quanto de tributos da Receita Federal e do próprio governo Municipal. Os bancos também precisam verificar os juros das linhas de créditos e postergar também empréstimos que já estão vencidos. Esta é a única solução”, sentenciou o empreendedor.
O empresário César Ramalheiro cita, também, como prejudicadas nestes seis meses em que dura o período de cheias, as atividades da indústria pesqueira, do turismo e principalmente de prestação de serviços. “Se não tivermos uma atenção devida das autoridades competentes, podemos antecipar e dizer que a situação econômica do Município já está bastante comprometida”, que enfatizou o empresário santareno.
A preocupação com o arrefecimento da economia regional não é apenas do empresário César Ramalheiro, mas de todos que estão envolvidos direta ou indiretamente com o comércio e prestação de serviços no Baixo Amazonas, que começam a ficar comprometidos: “Estamos lutando para que neste ano de 2012 as cheias sejam menores e a economia do Município e da região do Baixo Amazonas possa se recuperar, do jeito que todos queremos”. Esperamos que o otimismo de César Ramalheiro sirva como incentivo para outros empreendedores, apesar da realidade que cerca a região neste ano de 2012, de inchaço de candidatos a vereador e cheias nos rios Amazonas e Tapajós.
Por: Carlos Cruz
Quem é rico não gosta de perder nada: o Poder Público não pode fazer nada contra a Mãe Natureza, quanto aos impostos: Você só paga imposto se vc aufere lucros, então este negócio de prazos para pagar imposto é balela, se vc ganhou, gerou imposto pague, se não vc tá ferrado com a taxa selic; e os vereadores não vão influenciar na economia do comercio santareno, na realidade nenhum empresario gosta de pagar imposto. SO GANHAR.
Concordo plenamente.