Osmando: “Fui professor desses candidatos a Prefeito”

Osmando Figueiredo

“Essa absolvição é marcada como um renascimento político, empresarial e pessoal”. “O Bruno se decepcionou com a vida pública, principalmente pela falta de autonomia que teve à frente da Secretaria de Agricultura e, lamentavelmente desistiu da vida pública”. “Meus filhos não podiam ir às escolas, porque eram apontados como tendo um pai que foi preso e algemado pela Polícia Federal, porque vendia terras da União”. “Todos vocês sabem que eu gerenciei com outros advogados, o retorno da prefeita Maria do Carmo, no Supremo Tribunal Federal”. “Hoje nós temos 18 secretarias, no meu governo serão apenas 10”. “Eu acho que Santarém precisa de experiência e de capacidade, e que tenha coragem de fazer uma gestão, sem se submeter aos caprichos do troca-troca político”. “Minha candidatura não é uma candidatura de contestação, é uma candidatura propositiva”. “Eu espero até ser candidato desse governo”. “O interior está abandonado por falta ramais, energia, saúde, educação e assim por diante. Portanto, nós temos que inverter a pauta de prioridades do Município”. “Eu fui o grande orientador do grupo que ia fazer o gerenciamento da Prefeitura, ou seja, eu fui professor desses candidatos que agora todos são capazes de administrar o Município”. Estas são apenas algumas das frases de impacto do advogado Osmando Figueiredo, pré-candidato do PDT à prefeitura de Santarém, em conversa com a equipe de O IMPACTO. Na entrevista exclusiva e reveladora, mais revelações e desabafos. Confira:

JORNAL O IMPACTO: O que o credencia a ser pré-candidato a prefeito de Santarém?

Osmando Figueiredo: Eu sou dirigente do PDT desde 1982, vice-presidente estadual e membro do Diretório nacional. A última eleição que o PDT disputou foi em 1981, com candidato próprio, Geraldo Sirotheau. Nós temos uma instrução que nos municípios acima de 100 mil eleitores, o partido deve ter candidato pra demonstrar seu programa, debater os problemas dessas cidades e assim por diante. Eu já fui Secretário, Secretário de Trabalho, Vereador, presidente da Câmara, Secretário de Infraestrutura, Secretário de Agricultura, sou advogado com especialização em Direito Administrativo; moro em Santarém há mais de 25 anos e tenho obrigações com esta cidade.

JORNAL O IMPACTO: Com sua experiência em diversos cargos na administração municipal, o que o senhor considera como seu maior desafio?

Osmando Figueiredo: Ao assumir a Secretaria de Governo em 1993, nós praticamente reconstruímos a prefeitura de Santarém, no governo Rui Corrêa. O Alexandre Von foi paro o governo, ser Secretário de Planejamento, depois foi vice-prefeito duas vezes, indicado pelo meu partido, ou seja; eu conheço a prefeitura de Santarém, os problemas da cidade, sei como resolver e onde resolver. A questão hoje é que as gestões não priorizam áreas; nós temos um problema muito sério na parte de infraestrutura e da periferia. Portanto, passando por essas pastas,  eu sei perfeitamente quais os problemas que vão de encontro aos anseios da população.

JORNAL O IMPACTO: Quando o senhor foi candidato a Deputado Federal, dizia-se que seria apenas para se contrapor e inviabilizar a eleição de Rui Corrêa que concorria à Câmara Federal. Sua votação não foi das mais expressivas. O que de fato aconteceu?

Osmando Figueiredo: Naquele momento, o partido não fazia legenda suficiente para eleger o deputado Giovanni Queiroz, nós precisávamos ter uma chapa para não perder o assento da Câmara dos Deputados. Eu fui lançado em julho, fiz uma campanha rápida, tive 10 mil votos, e fui primeiro suplente do PDT. O Helenilson Pontes veio para nossa coligação. Ele foi o primeiro suplente da coligação e eu fui o segundo suplente, aquilo ali foi uma missão partidária. Sem os meus votos o Giovanni Queiroz não seria Deputado Federal.

JORNAL O IMPACTO: O senhor é considerado um articulador, por ter participado dos últimos 5 mandatos, sempre com cargos de confiança. Quais os motivos da sua rotatividade de atuação na administração municipal, nos últimos 20 anos?

Osmando Figueiredo: Eu sou advogado, especialista em Direito Administrativo; conheço Brasília, sei onde buscar fontes de recursos através de convênios. Por onde passei fiz isso, por exemplo, na Secretaria de Agricultura reformei todos os mercados. O Mercado Municipal, há 40 anos ninguém botava uma telha lá. Quando eu fui Secretário de Infraestrutura do governo Lira Maia, o projeto inicial do Viaduto foi meu, juntamente com o Secretário Estadual Manuel Ribeiro. Se você for na Orla, vai ver uma placa lá, que fui eu como Secretário de Infraestrutura, que construí e inaugurei aquela obra. Ou seja, eu tenho a facilidade, por ter uma família de políticos no Nordeste e por conseguir recursos para o Município, é o que eu tenho feito ao longo desses tempos.

JORNAL O IMPACTO: Na semana passada, o senhor foi absolvido da acusação de advogado ligado à grilagem, especulação e crime ambiental na Mega Operação Faroeste. A decisão judicial veio em boa hora, coincidindo com o lançamento da sua pré-candidatura, ou já veio tarde?

Osmando Figueiredo: Veio tarde; eu me afastei da vida pública, parei de disputar eleições, exatamente porque pairava na sociedade esta acusação, que eu era advogado que tinha favorecido grandes empresários, por facilitar grilagem de terra e crime ambiental. Por incrível que pareça, nunca advoguei para essas pessoas. Como advogado, eu recebi consultas por telefone pedindo informações. O Estatuto da OAB me dá esse direito. Hoje se um grande criminoso ligar para mim, me consultar sobre um processo e me contratar para defendê-lo, eu posso muito bem assumir essa causa. Um exemplo recente, do ex-ministro de Lula que é advogado do Cachoeira. Eu conversei à época com o Pedro Peloso, que era do INCRA, e outro funcionário, tratando de consultas sobre posses de imóveis. Eu tive um desentendimento com um Delegado da época, por advogar para a prefeita Maria do Carmo, e logo após as eleições, ele resolveu me incluir num grande esquema de 21 pessoas, como mentor jurídico, nessa operação. Eu ia assumir a Secretaria de Administração de Santarém, para não prejudicar a Maria do Carmo, renunciei. Sete anos se passaram e o Ministério Público não conseguiu carrear uma prova sequer de algum ilícito meu. A Juíza Federal que é hoje titular em Santarém está saneando esses processos e condenou mais de 90 por cento dos acusados, e me absolveu por total falta de provas. Ou seja, o Delegado induziu o Ministério Público Federal a erro e deixou essa nódoa na minha imagem por sete anos, que só agora está sendo reparada. Eu me emociono quando falo disso, mas fico irritado, porque é parte da sua vida que você perde. Eu me divorciei, tive que reconstruir a minha vida. Meus filhos não podiam ir à escola, porque eram apontados como tendo um pai que foi preso e algemado pela Polícia Federal, porque vendia terras da União. É uma coisa que fica marcada para sua vida. Essa absolvição é marcada como um renascimento político, empresarial e pessoal. Para isso eu me afastei do governo Maria do Carmo, só para cuidar desse processo.

JORNAL O IMPACTO: Apesar do seu afastamento, seu filho Bruno Pará, assumiu o seu cargo…

Osmando Figueiredo: O Bruno é um jovem que é bem entrosado com a juventude e como eu tenho um trabalho desde 1992, eu precisava de um herdeiro. O Bruno foi o candidato a Vereador mais votado do partido, foi candidato a Deputado Estadual, por último lamentavelmente desistiu da vida pública. Ele se decepcionou com a vida pública, principalmente pela falta de autonomia que teve à frente da Secretaria de Agricultura. Eu não posso obrigá-lo a praticar a política que é uma coisa que eu dediquei toda a minha vida e sei o que passei por isso, para que ele depois, com problemas na frente, não dizer que entrou nisso porque o pai o obrigou. Eu aceitei a decisão dele de se afastar da política.

JORNAL O IMPACTO: Diante da sua absolvição, o senhor pretende pedir reparação quando o processo transitar em julgado?

Osmando Figueiredo: Eu vou pedir uma ação de reparação, quando transitar em julgado da União, mas vou no polo passivo, o Delegado foi quem induziu o Ministério Público Federal a este erro gravíssimo. Sei que à época ele recebeu orientação de outra Delegada, que eu representei contra ela à Corregedoria da Polícia Federal que apurou as suas falhas. Ela ia ser exonerada, fez um acordo para ser suspensa e se aposentar. Não tenho nada contra a Polícia Federal. Só que alguns delegados isoladamente, praticaram perseguição contra a minha pessoa, até contra o Bruno na eleição dele de Vereador.

JORNAL O IMPACTO: De que forma as candidaturas de José Maria Tapajós e Inácio Corrêa podem beneficiar ou prejudicar a sua candidatura?

Osmando Figueiredo: Eu conversei com a prefeita Maria do Carmo e com o vereador José Maria Tapajós. O compromisso do PDT com o Partido dos Trabalhadores é o mandato da prefeita Maria. Todos vocês sabem que eu gerenciei com outros advogados o retorno dela junto ao Supremo Tribunal Federal. Eu me mudei para Brasília, morei lá por seis meses, acompanhando o processo, levando memoriais para ministros.  Então, minha candidatura não é uma candidatura de contestação ao atual governo. Entendo também que a candidatura do vereador José Maria também não é de contestação, é uma posição dos partidos. Eu espero até ser candidato desse governo.

JORNAL O IMPACTO: Mas essa pulverização de candidaturas com o mesmo perfil de situação, pode se fragmentar e dessa forma beneficiar a oposição?

Osmando Figueiredo: Creio que não, nós vamos decidir essas eleições no debate, no conhecimento e na competência. Nós vamos ter programa de televisão e de rádio. Nós vamos ter espaço para debates. O Brizola dizia que foi candidato tantas vezes, porque o pessoal falava tanto mal dele que foi preciso ele ser candidato, para que as pessoas o conhecessem. E eu estou indo nessa máxima do Brizola. Eu quero mostrar para a sociedade de Santarém, onde eu estou há 25 anos,  a minha competência, o conhecimento que tenho  do Município, e em que posso ajudar esta cidade. Vou só lhe dar um exemplo: O meu programa de governo terá 12 pontos; hoje nós temos 18 secretarias, no meu governo, serão apenas 10. Servidor para ocupar cargo em comissão tem que ter cargo efetivo. Hoje é praxe, que todos sejam de fora. Vou fazer um projeto de lei e mandar para a Câmara, estabelecendo que metade dos cargos de confiança tenha que ser ocupado por servidores efetivos. Vou priorizar o interior. A alimentação da cidade é produzida por 20% da população do interior e o interior está abandonado por falta de ramais, energia, saúde, educação e assim por diante. Portanto, nós temos que inverter a pauta de prioridades do Município.

JORNAL O IMPACTO: Sua participação sempre foi exitosa nas últimas eleições, porém, sempre com uma grande coalizão. A maioria dos partidos com representação está finalizando acordos com as candidaturas previsíveis. Isso não teria um peso importante dentro do processo eleitoral?

Osmando Figueiredo: Eu já conversei com três partidos, mas na minha cabeça, na cabeça do meu partido, se eu tiver a oportunidade de ter uma candidatura pura do PDT, com o candidato a vice-Prefeito do meu partido, que seria o Dr. José Ronaldo, nós não teríamos a obrigação de fatiar o governo, de distribuir secretarias para outros partidos. Seria uma gestão do programa do partido. Eu aceito as coligações, mas na minha mente, no meu projeto de governo, eu gostaria de ser candidato de um partido só.

JORNAL O IMPACTO: O senhor já tornou público que deve coligar com o PSL que tem na sua base formada por políticos que atuam na Igreja Universal. Bastaria isso pra potencializar a sua candidatura?

Osmando Figueiredo: O PSL é um partido ligado à Igreja Universal. O ministro da Pesca é o senador Marcelo Crivella e o Brizola Neto, do PDT, é Ministro do Trabalho. Essa articulação se dá por Brasília, e no partido eles serão bem recebidos. Mas eu quero lhe dizer que nós vamos disputar essa eleição, no conhecimento, no debate e na conversa com as pessoas, mostrando qual é o candidato mais capacitado e o melhor programa de governo para o Município.

JORNAL O IMPACTO: Como conseguir isso, tendo participado com méritos e ônus dentro das últimas administrações, agora na condição de candidato?

Osmando Figueiredo: Eu quero lhe dizer que nós estamos muito bem servidos de candidatos. O Alexandre Von (PSDB), fui presidente dele, indiquei ele pra ser o vice-prefeito do Lira Maia por duas vezes; ele foi Secretário de Planejamento do governo do Rui, indicado pelo meu partido; é uma pessoa que conhece o Município. O vereador José Maria Tapajós foi meu vice-presidente da Câmara, ou seja, é uma pessoa que também conheço. O Inácio, na transição de 2004, ele vinha do setor privado, nunca havia passado pelo setor público. Eu fui o grande orientador do grupo que ia fazer o gerenciamento da Prefeitura. Ou seja, eu fui professor desses candidatos, agora todos são capazes de administrar o Município. Mas muitas vezes, as orientações, a programática, que você dá para o governo, por algum motivo não é cumprida. Eu quero ser candidato respeitando esses adversários, para que eu possa por em prática o que o meu partido determina. Só para você ter um exemplo, Jaime Lerner era governador do Paraná, eu o  trouxe aqui no governo Rui Corrêa, para que ele mostrasse para nós, secretários e para o Alexandre Von, um modelo de urbanização para que Santarém pudesse se modernizar. Estão aí, a Orla, o viaduto.  Em frente à Prefeitura tem um projeto de uma área de lazer, com pista dupla. É um projeto meu quando eu fui Secretário de Infraestrutura. Eu respeito os candidatos, mas eu acho que Santarém precisa de experiência e de capacidade, e que tenha coragem de fazer uma gestão, sem se submeter aos caprichos do troca-troca da política.

JORNAL O IMPACTO: Seu slogan de campanha é “Por que Santarém não pode parar”. Dá pra fazer a diferença, usando um argumento do continuísmo do qual o senhor vem participando? Onde está o seu diferencial, então?

Osmando Figueiredo: No governo do Lira Maia houve avanço, no governo do Rui Corrêa houve avanço, que foi organizar a gestão. A prefeita Maria do Carmo tem avanços. Não pode entrar um Prefeito  que vá achar que o Alexandre não fez nada, que a Maria não fez nada. Santarém não pode parar, porque além do que foi feito, tem que ser feito muito mais. Nós precisamos dar acesso à população para desfrutar das praias. Nós precisamos inserir no mercado de trabalho milhares de jovens que hoje estudam em instituições de nível superior, que ao terminarem seus cursos, ficam desempregados. Precisamos de indústrias subsidiadas pelo governo Federal. Nós precisamos uma contrapartida por preservarmos o meio ambiente. Eu vou instalar uma guarda municipal, que já está estabelecida desde que eu fui Vereador.

JORNAL O IMPACTO: Para finalizar?

Osmando Figueiredo: Para finalizar, eu quero lhe dizer que a minha candidatura não é uma candidatura de contestação, é uma candidatura propositiva. Não é uma candidatura de oportunismo. Eu agradeço a Santarém, pela oportunidade que me deu de permitir que eu fosse microempresário; vendi roupa, entrei no ramo de locação, e hoje sou gestor de empresa aérea, advogo para empresas de São Paulo, Goiás e, do Maranhão. Eu poderia muito bem cuidar da minha vida, mas eu me sinto na obrigação de dar uma contribuição final e definitiva para o povo de Santarém, onde constitui família. É este Município que eu quero ajudar, pela experiência e conhecimento que tenho.

Fonte: RG 15/O Impacto

13 comentários em “Osmando: “Fui professor desses candidatos a Prefeito”

  • 7 de julho de 2012 em 06:15
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    Acho interessante a ide9ia de vidraa de mesa ainda mais porque ela tem a ver com uma noe7e3o mateme1tica de ponto de inflexe3o: a partir de um determinado momento a curva sofre uma inflexe3o e muda de patamar. Parece que foi de repente mas teve toda uma preparae7e3o. Acho que ne3o devemos concentrar nossos esfore7os em discutir quando isto vai acontecer, mas trabalhar para acelerar este processo e fazea-lo acontecer da melhor maneira possedvel. Sim, porque ele pode acontecer da forma errada, invadindo a privacidade das pessoas, por exemplo. Personalizae7e3o em excesso leva a invase3o de privacidade (vide o filme Minority Report)

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  • 20 de junho de 2012 em 07:56
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    “Fui professor desses candidatos a Prefeito”
    É por isso que a cidade esta assim péssimo professor…

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    • 7 de julho de 2012 em 20:41
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      Muito bom texto, excelente como sprmee. Mas queria fazer o meu depoimento com relae7e3o a isso. Percebo sim, tudo isso acontecendo, mas se3o ve1rios acontecimentos paralelos em mundos diferentesa, em momentos diferentes, por que imagino um sistema isolado, por exemplo: um ser qualquer. Este se encontra em um grau evolutivo diferente dos demais ate9 por que o seu vizinho tbm passa pela mesma situae7e3o, mas com enfoques diferentes. Pra ser mais claro, seria como ve1rios alunos na mesma classe, sendo um bom em mateme1tica, mas ruim em portugueas. Outro bom em quedmica, mas ruim em fedsica, e assim por diante. Depois precisamos analisar todas essas facetas do aque1rio, sabendo que existem muitas varie1veis ontribuindo ou prejudicando o modus operandi de cada ser, por que cada um tre1s uma bagagem diferente, e que por isso possui determinadas abilidades e outros ne3o; coisas da cognie7e3o. logo precisamos entender cada um em sua especificidade como ser e como elemento participe do ambiente (aque1rio). Tal como o velho ditado: o sol nasce para todos, mas cada um absorve de forma diferente. Estamos no mesmo barco, mas o que cada um vai pescar depende de muitos fatores.

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  • 20 de junho de 2012 em 07:24
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    É para rir ou chorar?. Professor?.

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  • 19 de junho de 2012 em 19:58
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    8 anos de maria foi só um \”ensaio\” inferno mesmo é eleger osmando prefeito. ai sim santarém literalmente vai pro buraco. mostre uma coisa de bem, feito por esse canalha? ele sempre usou a maquina publica para ganhar dinheiro isso sim. mas se a maioria dos santarenos elegeram maria por duas vezes, não é de estranhar que a PMS cai nas mãos desse pilantra. salve-nos nossa senhora da conceição.

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  • 19 de junho de 2012 em 18:53
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    Falar mal das pessoas sempre vai acontecer. Ele ajuda muita gente. Se ele é tão ruim assim, por que Lira Maia, Ruy Correa e Maria do Carmo não processaram ele? Acho que ele é esperto e sabe mexer os pauzinhos. Bola pra frente Osmando.

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  • 19 de junho de 2012 em 18:51
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    É uma boa Osmando participar. Ele sabe falar e sabe a vida de todos. Vai ser interessante ele nesse processo eleitoral. Falam tanto dele, mais nunca fiquei sabendo que ele foi denunciando. Li no Impacto ele sendo absolvido. Acho que estão falando muito das pessoas sem provas. Se ele foi absolvido é porque não teve nada contra ele.

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  • 19 de junho de 2012 em 10:04
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    É FÁCIL, MUITO FÁCIL, DEPOIS DE QUASE OITO ANOS, MAMANDO NA TÊTA DO MUNICÍPIO, E AGORA NO FINAL DA RETA, FALAR QUE NO GOVERNO MARIA, TA FALTANDO ISSO OU AQUILO…
    -VAI SER OPORTUNISTA ASSIM LA NA CASA DO CARVALHO…
    -QUE DEUS LIVRE O POVO DE SANTARÉM DESTE CARA. VOCÊ NÃO FOI INOCENTADO. VOCÊ SE SAFOU… É BEM DIFERENTE.

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    • 19 de junho de 2012 em 19:41
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      Concordo com você em gênero numero e grau.

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      • 7 de julho de 2012 em 02:26
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        Acho interessante qundao tentamos aplicar uma noe7e3o de tempo entre grandes transformae7f5es sociais e mais interessante ainda prever a prf3xima transformae7e3o.Alguns fatos interessantes sobre preparae7e3o/inflexe3o tecnolf3gica:A mateme1tica e a fedsica veam evoluindo e0 mileanios no sentindo da automatizae7e3o dos ce1lculos.O embrie3o da Internet nasceu na de9cada de 60, um pouco antes da computae7e3o pessoal.Foram cerca de 15 anos de Web ate9 algue9m cunhar o termo Web 2.0.Olhando de dentro do mundo da Cieancia da Computae7e3o, tenho uma vise3o ranzinza:No geral: Penso que a Cieancia da Computae7e3o e9 um mundo altamente imperfeito. No hardware: A arquitetura vigente foi criada tambe9m na de9cada de 60. Na usabilidade: Por mais que hoje haja mobilidade e telecomunicae7e3o, ainda estamos sempre presos he1 uma tela redgida e bidimensional, um teclado e um mouse. O computador ne3o compreende de fato nossa vf3z, ne3o enxerga o contexto das nossas buscas, nem permitem uma relae7e3o REALMENTE rica com a informae7e3o. A computae7e3o realmente onipresente (ubedqua) este1 LONGE. Na Engenharia de Software: a formae7e3o dos programadores e9 apenas razoe1vel nas melhores universidades. Os cronogramas atrasam, empresas disputam a tapa arquitetos e projetistas realmente competentes. Os programas de3o pau, ne3o rodam em qualquer plataforma, maleme1 se3o internacionalizados. Desenvolvedores discutem a linguagem que vai tornar seu trabalho mais fe1cil e mais re1pido e a evengelizam como se ela fizesse o cafe9 pra vocea tambe9m, sendo que suas bases se3o iguais as das outras.Este3o fazendo avane7os, muitos avane7os em todas essas e1reas, ora, mas e9 claro, mas mesmo assim acho que seu pra sacar que, no meu ponto de vista, tal ponto de inflexe3o este1 um pouco mais longe do que pensamos.

  • 19 de junho de 2012 em 08:44
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    Sou santareno e tenho memoria, esse cara ai foi acusado de estar envolvido na morte do Profº Valter da FIT em 1995 ou 1996 salvo engano, ele é um oportunista e o povo santareno esta cansado de oportunista. Meus co – irmãos, conterraneos santarenos, votem em qualquer um de nossa terra, se erramos e perdermos será com alguem nascido nesta cidade. Este Sr. chegou em santarem, se juntou ao PDT e ficou rico, nada contra o PDT, mas contra sim a filosofia adotada por OSMANDO para alcansar seus objetivos, ele adota a filosofia maquiavelica, não interessa os meios, faz qualquer coisa para chegar ao fim. NÃO A ESSE OPORTUNISTA…

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    • 7 de julho de 2012 em 15:43
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      Nepo,A frase ne3o poderia ser mais adudaeqa Foi f3timo!Quero deixar mais uma sugeste3o de livro para o grupo: Pense Fora do Quadrado THOMAS H. DAVENPORT. Vale a leitura!Bjs e ate9 breve!

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