Índio é assassinado com 21 facadas
O indígena Leo Akai Munduruku não imaginava que após uma animada festa na noite do dia 23 (sexta-feira) seria brutamente assassinado. Mas foi o que ocorreu, Leo foi agredido de forma covarde com pauladas na cabeça, recebendo ainda 21 facadas por várias partes do corpo, morreu já quase chegando em sua residência no município de Jacareacanga, no Pará. Segundo testemunhas oculares, momentos antes de sua morte, Leo farreava em uma festa onde pagava as despesas com ouro, o que acabou chamando a atenção de muita gente, aumentando assim o risco de vir a ser assaltado.
Já na madrugada de sábado (24) o indígena garimpeiro saiu da festa cambaleando, completamente embriagado, mas não conseguiu chegar em sua casa, sendo morto no caminho. Leo teria sido assaltado por vários jovens em uma rua escura e deserta, ocasião em que teria reagido agredindo um dos assaltantes que desferiu as 21 facadas que atingiram pescoço, peito e outras partes do corpo da vítima, além das pauladas desferidas que ajudaram a assassinar o índio Munduruku que ao perder muito sangue veio a falecer.
Como já não havia mais movimento na madrugada e o local onde foi morto era escondido, a vítima só foi encontrada já no período da tarde de sábado, totalmente desfigurado no rosto e em outras partes do corpo. De imediato as Polícias Civil e Militar iniciaram as investigações quando conseguiram deter vários jovens tidos como suspeitos e que foram conduzidos para Itaituba, onde prestaram depoimentos.
Revolta – Amigos queriam fazer justiça com as próprias mãos: O assassinato do Índio Munduruku pelo requinte de crueldade chocou a comunidade indígena, que tentou retirar na marra os jovens acusados de serem os assassinato de Leo e fazer justiça com as próprias mãos. Não fosse a habilidade e estratégia de retirada dos presos por parte dos militares, poderia ter ocorrido nova tragédia, já que os presos possivelmente seriam vítimas de linchamento. Os acusados de imediato foram levados para Itaituba, onde estão sendo ouvidos em depoimento pela Polícia Civil.
Por: Nazareno Santos
a policia nao tinha nada de tirar esses pilatra da delegacia deixava os indio fazer asua propria justica