Brasil goleia Camarões na estreia do futebol feminino: 5 a 0

Renata Costa, diante de Marta, ergue os braços para festejar seu gol

A seleção brasileira teve uma estreia tranquila no futebol feminino das Olimpíadas de Londres. Em Cardiff (País de Gales), a equipe comandada pelo técnico Jorge Barcelos goleou Camarões por 5 a 0. Os dois primeiros gols saíram antes dos 10 minutos de jogo. Francielli abriu o placar, em bela cobrança de falta e Renata Costa aumentou logo em seguida, de cabeça.

No intervalo, a atacante Cristiane entrou em campo. E se tornou a melhor jogadora da partida. O Brasil, que tinha diminuído o ritmo, voltou a jogar bem na segunda metade da etapa final. Aos 28 minutos, Marta ampliou a vantagem, em cobrança de pênalti. Aos 34, Cristiane recebeu lançamento de Marta, entrou na área, driblou a goleira e empurrou para a rede para marcar o quarto gol. Foi o 11º dela em Olimpíadas, a maior goleadora dos Jogos Olímpicos no futebol feminino.

Sete minutos depois, Cristiane brilhou novamente, em bela jogada individual. Livrou-se de três adversárias e cruzou para Marta bater de primeira para o gol vazio. O Brasil chegava então ao quinto gol.

Bola rolando, o começo dos Jogos

A cerimônia oficial de abertura das Olimpíadas é só na sexta-feira, mas o futebvol feminino abriu nesta quarta a competição olímpica. Grã-Bretanha e Nova Zelândia deram o pontapé inicial, às 12h (de Brasília) no mesmo Mil lenium Stadium, em Cardiff, onde joga o Brasil. Apoiadas pela torcida, as britânicas venceram por 1 a 0, gol de Houghton no segundo tempo.

No grupo G, os EUA venceram a França npor 4 a 2. Com o resultado, a seleção bicampeã olímpica sai na frente da chave, que também traz Colômbia e Coreia do Norte (jogam logo mais). Wambach, Lloyd e Morgan (2) marcaram para as americanas, enquanto Thiney e Delie fizeram os gols franceses. Pelo grupo F, o Japão venceu o Canadá por 2 a 1, gols de Kawasumi e Miyama para as japonesas e Tancredi para as canadenses.

Apoio psicológico
Medalha de prata em 2004 e 2008, a seleção brasileira feminina busca um inédito ouro. Para isso, até parte da estrutura da seleção masculina foi emprestada às jogadoras, que fizeram uma longa preparação. Mas um dos papéis mais importantes caberá à psicóloga Maria Helena Rodriguez, de 52 anos, 26 deles dedicados ao Vasco. O trabalho da psicóloga é ajudar o time a superar eventuais traumas causados pelas duas oportunidades em que as meninas estiveram perto do ouro mas acabaram derrotadas.

Fonte: O Globo

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