Eliana Calmon deixa cargo de Corregedora do CNJ
Depois de dois anos de um mandato intenso, a ministra Eliana Calmon deixou ontem o cargo de corregedora-geral de Justiça. O término de sua gestão foi lembrado na terça-feira à noite, no final da sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Eliana Calmon ganhou projeção nacional quando disse que era preciso ter cuidado com os “bandidos de toga”. A declaração foi divulgada em entrevista no ano passado, pouco antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir até onde o CNJ poderia ir na investigação de magistrados. Na época, a corregedora foi criticada por grande parcela da magistratura nacional e, em especial, pelo então presidente do CNJ e do STF, Cezar Peluso, que classificou as declarações da corregedora de “levianas”.
A corregedora disse que foi muito rigorosa com a corrupção porque os juízes não têm direito de transigir eticamente e admitiu que seu estilo “verdadeiro” e “sem limites” causou problemas. “Minha vida nesses anos foi extremamente incômoda, mas eu me dispus a ser assim para ser inteira, para fazer o que estava ao meu alcance”, observou Eliana Calmon, garantindo não guardar mágoas.
Eliana Calmon voltará a dar expediente no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e só deve deixar a magistratura daqui a três anos, quando se aposenta compulsoriamente. O cargo de corregedor-geral será assumido pelo ministro Francisco Falcão, também do STJ.
Fonte: G1
Ao exigir que a juedza arenspete provas os ministros e outros juedzes \”indignados\” je1 lhe deram raze3o. Deixaram claro que ambiente de \”boa vontade\” a espera caso ela queira, um dia, apresentar provas do que falou. Em qualquer aspecto da vida existem coisas que todo mundo sabe e e9 praticamente impossedvel provar – mas que, nem por isso, deixam de existir. Provar que uma autoridade – um desembargador, um deputado, um ministro – cometeu um crime e9 muito difedcil, sobretudo quando, e0 menor credtica, a poderosa corporae7e3o a que pertence o acusado se pf5e em movimento para intimidar o denunciante, dificultar sua vida, constrangea-lo a se calar. O que a juedza fez foi um desabafo, o lamento de quem e9 obrigada, dia apf3s dia, a remover pesados obste1culos para simplesmente cumprir suas obrigae7f5es be1sicas de corregedora. Je1 o que os ministros do Supremo e ve1rios outros magistrados \”indignados\” fizeram foi mostrar e0 ministra que ela este1 inteiramente certa: antes de investigar, ou de simplesmente abrir a discusse3o para arejar um pouco o ambiente dos tribunais, o que realmente importa e9 defender a corporae7e3o das togas e silenciar os que tiverem a suprema ousadia de critice1-la. \”A senhora sabe com quem este1 falando?\”