Jovens participam da Teia Cabocla em Vila Franca
Jovens de diversas comunidades dos municípios de Santarém e Belterra participaram da XI edição do encontro denominado “Teia Cabocla”, que aconteceu na última terça-feira, 04, em Vila Franca, localizada na região do Rio Arapiuns. O encontro teve como objetivo promover a interação de jovens que fazem comunicação alternativa.
A Teia Cabocla é um grande encontro de jovens que fazem comunicação alternativa na Amazônia, através das rádios, jornais, vídeos comunitários e Telecentros/Blogs comunitários. Participaram do encontro jovens de comunidades ribeirinhas das regiões dos rios Tapajós, Arapiuns e Amazonas. O evento é organizado pelo Projeto Saúde E Alegria através da RedeMocoronga.
Para quem não conhece as palavras que fazem parte do repertório cultural das comunidades tradicionais da Amazônia, como paneiro, tucupi, tipiti, taperebá e bacaba, antes conhecidas apenas na vida cotidiana entre o rio e a floresta, agora também podem estar acessíveis num vídeo feito com smartphone ou no link de um blog com nomes curiosos, como Nuquini ou Solimões.
A novidade foi apresentada e discutida no XI Encontro da Teia Cabocla, que aconteceu nesta semana, na Vila Franca, reunindo cerca de 150 jovens e lideranças de mais de 50 comunidades dos Rios Tapajós, Amazonas e Arapiuns, no oeste do Pará.
Com o apoio da Fundação Telefônica Vivo desde 2010, a ONG Saúde & Alegria vem realizando nessas comunidades o Projeto Conexão Amazônica. Através da ampliação do acesso às tecnologias de informação, está contribuindo para promover o desenvolvimento comunitário que, entre outros benefícios, cria novas oportunidades educativas e de expressão cultural. O evento contou com a presença da presidente da Fundação Telefônica, Françoise Trapenard, do gerente de Desenvolvimento Local, Kleber Araújo, e do coordenador da área, Fernando Elias.
O encontro contou com a presença de representantes de Comissões Locais de Educação Popular, Agentes Multiplicadores dos Direitos das Crianças e Adolescentes, Monitores de Telecentros para Inclusão Digital e Repórteres de comunicação popular. No primeiro momento, foram avaliadas as ações que estão sendo desenvolvidas de forma integrada num grande Arranjo Educativo Intercomunitário para a promoção da cidadania, da saúde comunitária, dos direitos das crianças e adolescentes e da cultura das comunidades ribeirinhas.
Fonte: RG 15/O Impacto