Mina de Bauxita de Juruti completa três anos de operações

Complexo da Alcoa em Juruti

Completando três anos de operações neste sábado (15), a Mina de Bauxita de Juruti, empreendimento da Alcoa no Oeste paraense, é um exemplo de iniciativa que visa aliar mineração, respeito ao meio ambiente e bom relacionamento com as comunidades.

A Unidade da Alcoa, empresa líder em produção e transformação de alumínio, em Juruti foi criada sob o signo da sustentabilidade. Muito antes da implantação da Mina, o diálogo com a população começou a ser estabelecido, a partir das audiências públicas que determinaram as ações e obras a serem realizadas pela empresa, tanto de caráter compensatório legal quanto voluntário.

“Costumo dizer que o diálogo com a comunidade é uma premissa nas operações da Alcoa no mundo”, diz o gerente-geral da Mina de Bauxita de Juruti, Claudio Vilaça. “A unidade de Juruti, em particular, foi desenvolvida sob uma estratégia de sustentabilidade que considerou, por exemplo, o incentivo à criação do Conselho Juruti Sustentável – um fórum de discussão que reúne sociedade civil, poder público e empresa –, de indicadores de sustentabilidade para monitoramento contínuo do desenvolvimento regional e de um fundo de investimentos em projetos socioambientais”, conclui.

O diálogo permitiu que algumas demandas antigas das comunidades fossem contempladas nos programas que compõem o Plano de Controle Ambiental, resultantes dos Estudos de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima), e na Agenda Positiva, um conjunto de ações voluntárias desenvolvidas pela mineradora pelo bem-estar das comunidades. Dentro deste contexto, a empresa se prepara para, em breve, inaugurar o Hospital 9 de Abril, que atenderá casos de média complexidade e ajudará a fortalecer a saúde do município, trabalhando de forma conjunta com os organismos de saúde já existentes.

O compromisso com as comunidades também é o que norteia as ações de qualificação profissional. Desde 2006, quando a Alcoa firmou parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mais de 3.000 pessoas já foram formadas em cursos de capacitação voltados para a área operacional da Mina, mas também para o mercado de Juruti. Além disso, um convênio com a Prefeitura Municipal de Juruti e a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), para a implantação de um campus no município já vem sendo desenhado. “Acredito que estamos formando a base para que, no futuro, Juruti seja liderada por jurutienses. Assim foi na Alumar, unidade da Alcoa em São Luís, por exemplo”, declara Vilaça. Hoje, dos 1.870 empregados diretos e indiretos da unidade, 80% são paraenses, que ocupam, inclusive, cargos de liderança.

A Alcoa investiu R$ 3,3 bilhões na implantação desta unidade. Em três anos de operações, a planta vem demonstrando um crescimento contínuo: do patamar de 2,6 milhões de toneladas de bauxita por ano, no início das operações, para 4 milhões de toneladas anuais, tudo sob os mais rígidos padrões de segurança, em harmonia com o meio ambiente e em constante e incansável diálogo com as comunidades.

“A crise global tem impactado a indústria do alumínio, com demanda mais contida, elevado nível de estoques e preços deprimidos. É neste cenário desafiador que temos operado”, explica Vilaça. ”O comprometimento dos profissionais e a busca incansável por oportunidades de otimização dos custos têm sido a nossa forma de trabalhar no atual cenário do mercado de alumínio em busca da competitividade de nossa operação”, conclui.

Alcoa entrega prêmios a melhores projetos em tecnologia

Os melhores Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) de cada uma das nove faculdades que compõem o Instituto Tecnológico (ITEC) da Universidade Federal do Pará (UFPA) foram reconhecidos com prêmios distribuídos durante a Semana do ITEC. A gerente de Relações Governamentais da Alcoa, Ana Celeste Franco, entregou placas alusivas à conquista.

“Para nós, é importante apoiar essa iniciativa que incentiva o perfil de profissionais que no futuro poderão ser nossos colegas de trabalho”, diz Ana. “São futuros engenheiros, profissionais que queremos sensibilizar para que se interessem a participar de nossas seleções e recrutamentos”, completa.

Os estudantes dos cursos das Engenharias Sanitária, Civil, Naval, Química, da Computação, Mecânica, de Alimentos, Elétrica e da faculdade de Arquitetura e Urbanismo que tiveram os trabalhos selecionados fizeram rápidas apresentações de suas pesquisas durante a Semana do ITEC. Apesar dos diferentes temas e abordagens, os TCCs mostravam pontos em comum: a preocupação com a sustentabilidade, com o bem-estar das comunidades, das pessoas, e a aposta na tecnologia como uma forma de trazer melhorias para o cotidiano amazônico.

“Meu projeto propõe a instalação de um museu na Ilha de Maiandeua, que não se preocupe apenas em preservar o passado ou em imaginar o futuro, mas também em respeitar o presente. O projeto deve estar integrado à realidade dos moradores locais, para que eles se sintam parte do projeto, para que eles deem importância ao Museu e se interessem por ele”, diz a arquiteta Louise Pontes.

A diretora geral do ITEC, Maria Emília Tostes, diz que a premiação funciona como forma de estimular a excelência acadêmica, já que apenas os trabalhos que receberam o conceito “excelente” pela banca avaliadora estão aptos a concorrer. “Ganhar esse reconhecimento significa muito para eles. É uma festa para a família inteira. Além disso, ter o trabalho escolhido como o melhor da faculdade é algo que vai constar no currículo acadêmico deles”, explica.

“Sou engenheiro há 11 dias. E um dia, quero participar da SITEC como professor. Tenho um carinho enorme pelo Instituto, que me formou. Por isso, ouvir as palestras, receber esse prêmio é uma forma de incentivo a perseguir esse sonho”, diz o engenheiro sanitário Rodrigo Silva Rodrigues, que defendeu um TCC analisando a macrodrenagem e oferecendo propostas para o controle de alagamentos no bairro do Reduto, em Belém.

A Alcoa participa há três anos da Semana do ITEC. Nos anos anteriores, executivos da Companhia ministraram palestra durante a programação. “A presença da Alcoa na programação sempre atrai o interesse e desperta a curiosidade dos estudantes e formandos, que querem saber mais sobre a empresa”, afirma Maria Emília.

O interesse tem razão de ser: a Alcoa figura há 11 anos na lista das Melhores Empresas para se Trabalhar, de acordo com o Instituto Great Place to Work. Este ano, a mineradora também foi eleita um dos melhores lugares para se começar a carreira e o melhor lugar para as mulheres trabalharem. A empresa possui um empreendimento para extração de bauxita em Juruti, Oeste do Estado, que emprega direta e indiretamente mais de 2.250 funcionários, dos quais 88% são paraenses.

Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/Alcoa

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