Policial ameaçou se matar dentro de quartel em Icoaraci

Uma policial militar ameaçou se matar dentro do 10º Batalhão da Polícia Militar, localizado na Rua 2 de Dezembro, em Icoaraci, Distrito de Belém. O perímetro ao redor do local foi interditado. Bombeiros, uma ambulância e viaturas da PM foram acionadas.
De acordo com informações da polícia, por volta das 7h30 de hoje a policial chegou ao quartel, foi para sua sala, pediu para que as pessoas se retirassem que ela queria ficar sozinha. Ao perceberem que ela estava com a arma em punho, os policiais chamaram reforços e uma psicóloga para tentar conversar com a capitã. ‘O que a capitã teve foi uma crise emocional. Devido a rotina dela no trabalho, problemas emocionais, e acreditamos que isso tenha levado a um surto da parte dela’, explica. Ainda segundo o coronel Hilton, a capitã Gatti não ameaçou matar nenhum colega. ‘Ela estava sim, com a arma dela na mão, uma pistola.40, e pediu que todo mundo saísse da sala. Sem entender porque, mas preocupados pelo fato dela estar com a arma em punho e aparentemente bastante transtornada os demais policiais se retiraram do local’, disse o coronel PM Hilton Benigno.
A equipe do coronel Hilton foi acionada para tentar convencer a capitã a se entregar e receber atendimento médico, psicológico. Hilton ficou cerca de uma hora conversando com a policial, até que ela entregou a arma e aceitou receber atendimento. ‘Ela estava visivelmente nervosa, estava mal, e chorando bastante’, disse.
Ainda de acordo com o coronel, uma psicóloga foi chamada para atender a capitã. Gatti estava afastada da polícia, mas desconhecia o motivo. ‘A princípio, o que nós sabemos é que ela vinha passando por problemas na carreira e problemas emocionais e que por isso havia sido afastada para tratamento. Não sabemos dizer quanto tempo ela esteve afastada’, contou. Gatti retornou ao trabalho este mês e aparentemente ela estava bem até o episódio de hoje.
A capitã foi sedada e deve ser encaminhada a um hospital da capital. O local não foi informado pela PM.
Afastamento – De acordo com um vizinho da capitã Gatti, Paulo Bessa, a policial estava afastada da PM para tratamento psicológico. ‘A primeira vez que ela surtou, ela tocou fogo em todas as roupas dela e nas roupas do marido. Não sabemos nem porque deixaram ela voltar a trabalhar. Ela não tem condições de trabalhar, pelo menos não mais na polícia’, avisa o vizinho, amigo da capitã.
O coronel Hilton Benigno desconhece a informação repassada pelo vizinho da capitã Gatti. O caso será investigado pela Polícia Militar, que garantiu que a policial receberá todo atendimento médico e psicológico necessário.
Fonte: Portal ORM
edor do local foi interditado. Bombeiros, uma ambulância e viaturas da PM foram acionadas.