Incra discute práticas sustentáveis em projetos de assentamento

Pescador do Tapará
Pescador do Tapará

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) realiza, no período de 13 a 15 de março, o “I Encontro de Manejo de Fauna e Pesca nos Projetos de Assentamento do Oeste do Pará”. O evento será dividido em duas etapas: uma de discussões, a ser realizada nos dias 13 e 14, na sede na sede do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (STTR) de Santarém; e outra de campo, no dia 15. O STTR/Santarém e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) são parceiros do Incra na iniciativa.

“O evento se encaixa no propósito do Incra de enfatizar a sustentabilidade nas áreas de reforma agrária. Queremos estudar o potencial dos assentamentos e elaborar projetos de forma que as famílias obtenham renda com a exploração racional dos recursos naturais e assim, por consequência, combater a caça e a pesca predatória”, explica o superintendente regional do Incra no Oeste do Pará, Luiz Bacelar Guerreiro Júnior.

O público-alvo do encontro são os assentados que residem em áreas ambientalmente diferenciadas sob a gestão do Incra, como os Projetos de Assentamento Agroextrativistas (PAE) e os Projetos de Desenvolvimento Sustentável (PDS), em especial, localizados na região do Baixo Amazonas.

Para a abertura do evento, que ocorrerá no dia 13, às 9 horas, além de gestores do Incra, são convidados representantes de outros órgãos federais, como do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama); e do Governo do Estado do Pará, dentre os quais, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e da Secretaria de Pesca e Aquicultura (Sepaq).

As primeiras palestras do encontro, no dia 13, turno da manhã, abordarão os aspectos legais, políticos, comerciais e da subsistência do manejo de fauna, com foco na Amazônia, além dos sistemas de produção de animais silvestres, como tartarugas e capivaras. À tarde, entra em pauta o contexto geral do manejo pesqueiro na Amazônia e no Baixo Amazonas, com destaque para o pirarucu.

No dia 14, dentre os temas que serão apresentados, estão as experiências do manejo do pirarucu no ambiente várzea de Santarém e os sistemas de manejo de abate de queixada, catetos, capivaras, pacas, tartaruga e jacarés. Na última palestra do encontro, serão abordadas as metodologias para a implantação de projetos de manejo de fauna.

Para o “I Encontro de Manejo de Fauna e Pesca nos Projetos de Assentamento do Oeste do Pará”, foram convidados como palestrantes Fábio Sarmento e Osvaldo Carvalho, do Ipam; Guillermo Moisés Bendezú Estupiñán, mestre em Biologia de Água Doce e Pesca Interior, que integra o Instituto Socioambiental; e o engenheiro agrônomo Paulo Bezerra, Mestre em Nutrição de Animais Silvestres, do Núcleo de Pesquisa e Conservação da Fauna e Flora Silvestre (NPC).

O encontro encerra no dia 15 com uma visita à comunidade Andirobalzinho, do PAE Eixo Forte – município de Santarém -, onde será conhecida uma experiência com a criação de quelônios.

 

Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/Incra 

2 comentários em “Incra discute práticas sustentáveis em projetos de assentamento

  • 9 de março de 2013 em 16:53
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    O INCRA existe mesmo ….. então me enganaram dizendo que so existia pra …. hum… deixa pra lá! Poxa! Que bom que o INCRA existe e funciona aqui em Santarem.

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    • 11 de março de 2013 em 08:56
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      Não funciona Madalena, é engano e desvio de função, o governo jogando dinheiro no lixo. O INCRA tem a função de colonizar, assentar, documentar enfim… mas leva 5 anos pra dar uma certidão de quitação, 20 anos ou mais pra documentar qualquer propriedade, ou seja um ÓRGÃO INUTIL. Uma comparação simples é no periodo do governo Militar que de 1974 a 1980 titulou mais de 100 mil propriedades na Amazonia o Lulla e a Dillma documentaram em 10 anos 572 propriedades ou seja, nem 1%. Mas hoje tem tecnologia, Toyota com Ar condicionado, cartografia por Satelite, GPS, na época tinham apenas VONTADE.

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