Comerciantes reclamam queda nas vendas devido a greve dos ônibus

Mototaxistas
Mototaxistas

Empresários do ramo comercial do centro de Santarém não estão satisfeitos com a paralisação parcial de 70% da frota dos ônibus que circulam na cidade. Eles alegam que a greve dos rodoviários fez cair gradativamente as vendas nas centenas de lojas existentes no centro comercial de Santarém, principalmente na Rua Senador Lameira Bittencourt.

A falta freqüente dos funcionários ao trabalho também preocupa os lojistas. Os trabalhadores alegam que não tem ônibus circulando e, com isso fica praticamente impossível de se chegar ao local de trabalho para desenvolver as atividades normais do dia a dia. Quem passa pelos pontos de ônibus em Santarém observa centenas de trabalhadores à espera do veiculo, que muitas vezes não aparece no local.

Vans, taxis lotação, entre outros transportes alternativos foram anunciados pela Prefeitura, porém, no terceiro dia de greve, poucos veículos do serviço remunerado de passageiro foram vistos pelas ruas de Santarém.

Em muitos pontos, como na Avenida Rui Barbosa, no Centro, segundo os usuários, a demora dos poucos ônibus que circulam, superam os 40 minutos. Nem mesmo os transportes alternativos, prometidos pela Prefeitura, passam.

Com todos esses problemas, são os mototaxistas que mais lucram. Eles quase não param nos pontos. Os clandestinos também aproveitam a ausência dos coletivos nas ruas para fazer o transporte de passageiros.

Motoristas e cobradores fazem manifestação na Rui Barbosa
Motoristas e cobradores fazem manifestação na Rui Barbosa

Na manhã de terça-feira, 14, o dono da empresa que faz a linha Castela/Centro denunciou que teve o pneu dianteiro do seu carro furado por grevistas. “Vinha fazendo horário normal. Eles tinham autorizado para a gente parar. Paramos para o almoço, e mandaram todo mundo descer e botaram pregos na roda”, afirmou o dono da empresa de ônibus, Jarbas Abreu.

Os rodoviários reivindicam reajuste salarial de 16%, acréscimo no abono salarial de R$ 70,00, para R$ 120,00, e melhores condições de trabalho e segurança para motoristas e cobradores dentro dos ônibus.

A Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT) diz que colocou mais agentes para fiscalizar o transporte e coibir os clandestinos e ainda alertou que o transporte alternativo, realizado por vans, microônibus e táxis precisa de autorização e de uma placa de identificação, que garante o livre acesso e segurança aos passageiros. “Todos que se voluntariarem para contribuir nesse momento, devem passar na Secretaria, fazer o cadastramento, passar pela vistoria, porque também queremos dar veículos seguros para a população. Não vamos pegar qualquer pessoa que faça fretamento. Cada carro terá que ter afixado no vidro dianteiro a permissão da secretaria”, informou a secretária Heloísa Almeida.

Fonte: RG 15/O Impacto

Um comentário em “Comerciantes reclamam queda nas vendas devido a greve dos ônibus

  • 17 de maio de 2013 em 20:02
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    Esses empresários comerciários também deveriam paga um salário melhor aos funcionários…

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