Eu não estou na estatística
Eu tinha umas idéias meio malucas para abordar neste espaço esta semana, mas fui atingido, não sei se foi pela virose, dengue, H1N1 ou mais outras dezenas de nomes dessas doenças contemporâneas.
Sim, digo isso, porque as doenças da minha infância eram diferentes e os nomes já eram todos dominados pelo vocabulário dos moradores. Era papeira, sarampo, catapora, impaludismo, coqueluche, maleita, malária, sezão, espinhela caída, Maria preta, raramente se ouvia falar em febre tifoide e não se conhecia o nome dessas doenças modernas.
Na minha juventude participei da campanha contra a meningite, foi rápida a operação em todo o território nacional, coordenada pelo Exército Brasileiro, foi quando surgiu a pistola para vacinação. Sumiu, ninguém falou mais nisso, ou seja, não se teve mais notícia que houvesse um surto dessa doença depois dessa Operação Nacional.
Veio depois de muitos anos, a cólera. Prefeitos colocavam até helicóptero à disposição para transportar o doente, porque havia muito dinheiro para acabar com a doença e os espertos aproveitavam. E se davam e se deram bem. Depois veio a febre da galinha, do frango, do porco, e de todo o zoológico, e o povo pagando o pato e os governantes recebendo dinheiro, que vem a rodo, todo o tempo e a saúde e esse caos que vemos do Oiapoque ao Chuí.
Agora, não sai de cena a dengue, os números da estatística nunca batem. O governo faz um alarde, mas não tem número definitivo. Sempre é a menor, Por quê? Porque não tem controle, ou tentam iludir a população, o que é mais provável, no entanto, não é o que se observa nos postos de saúde dos bairros sempre lotados e sem atendimento adequados e no Hospital Municipal de Santarém, que atende mais pessoas de outros municípios que os daqui.
No nosso caso em Santarém, considerado o primeiro lugar no caso de dengue no Pará, com números maiores que da capital. Os números da Secretaria Municipal de Saúde daqui não batem com os números da Secretaria Estadual de lá. Daí porque o meu texto hoje será bem mais light. Como estou entre tosse, dor no corpo e febre, também não fiz parte da estatística de Santarém. Porque comecei a sentir o sintoma em Belém e aqui vim arriar, então, não sei a quem devo atribuir e contabilizar a estatística, mesmo porque sou um dentre muitos que não fui a Posto de Saúde, Centro de Saúde, nem ao Hospital Municipal.
Por enquanto fico no meu chá de limão com alho e dipirona. Daí porque não sei o que sinto, portanto, não faço parte da estatística.
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Daqui me solidarizo com os familiares do meu amigo TITO VIANA, um dos grandes santarenos,que trabalhou muito pelo bem desta Cidade, sem alarde e sem palanque. Defendeu o folclore, o Carnaval, o Estado do Tapajós e defendeu o São Francisco Futebol Clube. Era muito competente, sincero e honesto. Descanse em Paz, Companheiro.
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HOJE, no FLUMINENSE, a festa dos ex alunos do Seminário São Pio Décimo, com a Banda Stilys, com Caetano, Delson e a cantora Diane Freire.