Sespa já registra 12 vítimas fatais de gripe
Ainda não está confirmado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) se Luiz Afonso Destefanni, 48, ex-secretário municipal de Saúde de Goianésia do Pará, morreu devido ao vírus H1N1. Caso seja confirmado que o ex-secretário morreu vítima do vírus, ele será a segunda vítima fatal notificada em Tucuruí e a nona no Pará. A primeira morte no município ocorreu em abril.
Destefanni foi de Goianésia do Pará na sexta-feira para ser internado no Hospital Regional de Tucuruí, sendo transferido no sábado para Marabá. Contudo, ele era diabético, não resistiu e morreu na viagem para Marabá.
No Pará, foram notificadas pela Sespa 12 mortes por causa da gripe, sendo 8 por H1N1, 3 do vírus Influenza B e 1 pelo vírus H3N2. A maioria das mortes foi registrada na Região Metropolitana de Belém (RMB) – 11 ao todo-, e uma em Tucuruí.
No caso de Destefanni, segundo a diretora da Vigilância Epidemiológica, Ana Lúcia Ferreira, foi realizada a coleta de secreção da boca e nariz na sexta-feira e encaminhada para o Laboratório Central do Estado do Pará (Lacem) e para o Instituto Evandro Chagas (IEC). “Ele morreu com sintomas da Síndrome Respiratória Aguda Grave, mas ainda não sabemos o que causou isso”.
CAMPANHA
Para os municípios que ainda não alcançaram a meta, a campanha de vacinação contra gripe continua até o final deste mês. Em Goianésia do Pará, até ontem 64,62% do público alvo havia sido vacinado. Segundo dados apresentados pela diretora, 38 municípios do Pará ainda não atingiram a meta de 80% de imunização estabelecida pelo Ministério da Saúde.
As cidades que apresentam índices mais preocupantes são Almeirim, Cachoeira do Arari e Chaves que não chegaram nem a 50% da meta.
Segundo a diretora, caso algum município do Pará não consiga atingir a meta será feito um planejamento e reunião com a Sespa para definir o que será realizado. “O Estado está fornecendo recursos para o transporte e para a compra de seringas e vacinas para que estas cidades possam alcançar a meta, então o apoio está sendo dado”. A vacina protege contra três tipos de vírus: H1N1, Influenza B e H3N2.
A diretora adverte que, mesmo para os municípios que atingiram os 80% da meta, deverão retornar aos postos de saúde as crianças com idade de 6 meses a 2 anos para tomar a segunda dose da vacina. “Os responsáveis devem ficar atentos à data da segunda dose que está agendada na carteira de vacinação da criança”, explica Ana Lúcia.
Fonte: Diário do Pará