Área de construção dos portos pertence a Rurópolis

Local onde os portos serão construídos
Local onde os portos serão construídos

O ex-vereador Luiz Sadeck (Peninha) anunciou esta semana numa coletiva em Itaituba, no Oeste do Pará, que a maioria dos portos graneleiros, inclusive o terminal de combustível da Ipiranga serão construídos no município de Rurópolis. “Perguntaram-me: como vão construir portos em Rurópolis, se a cidade fica no entroncamento das rodovias Cuiabá Santarém e Transamazônica. Respondi que o limite do município de Rurópolis com Itaituba ocorre a partir do Km 35 da Cuiabá Santarém, rumo a Rurópolis indo em direção ao rio Tapajós, sendo o limite de Itaituba com Rurópolis, uma grande extensão do rio Tapajós. Inclusive, as comunidades de São Raimundo e Santarenzinho estão dentro do município de Rurópolis”, afirmou Peninha.

Ex-vereador Peninha faz a revelação bombástica
Ex-vereador Peninha faz a revelação bombástica

O ex-vereador Peninha, que foi um dos que mais lutou pela legalização da légua patrimonial de Miritituba, disse que o grande problema para investir em Miritituba é a falta de documento da terra. Revelou que apesar da luta para o Terra Legal repassar ao Município uma área de aproximadamente 800 hectares já dura anos e até hoje o governo Federal não passou. “Isto tem sido o grande responsável pela retirada dos empresários de investir em Itaituba (Miritituba)”, afirmou Peninha. Como os proprietários dos terrenos na região de Santarenzinho possuem documento da terra, eles estão buscando alternativa construindo ali os portos.

Peninha acredita que o repasse das terras de Miritituba é uma decisão política, por isso o município de Itaituba deve usar todas as forças para que isto aconteça. “Os senadores e deputados federais devem ser acionados para juntos, independente de partido, lutarem para que o Terra Legal repasse os 800 hectares de terra solicitada por Itaituba, para integrar a légua patrimonial do Município. Se isto não acontecer, o sonho de Miritituba ser o grande centro portuário da Amazônia e do Brasil não será realizado”, declarou o ex-Vereador.

Construção do Porto de Miritituba está gerando polêmica
Construção do Porto de Miritituba está gerando polêmica

ENTRAVE: Outro entrave que está ocorrendo, lembrou Peninha, é a briga da CDP-Companhia Docas do Pará em querer documentar 161 hectares de terra nas margens do rio Tapajós. A CDP desde a construção de seu porto em Miritituba, não investiu nenhum centavo e agora com a corrida pelas áreas nas margens do rio Tapajós pela iniciativa privada, a autarquia desenterrou um processo que requereu há anos (década de 70) para tumultuar os investimentos em Miritituba, que já estavam difíceis por causa de documento da terra e agora complicou mais com a CDP entrando na briga pela posse da terra, exatamente onde quatro empresas pretendem construir seus portos. “Vale ressaltar, que nesta área uma empresa já realizou até audiência pública para construir seu porto”, falou Peninha.

Fonte: RG 15/O Impacto

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