Deputadas da Eurocâmara chegam para saber sobre Belo Monte
Uma comitiva de parlamentares da bancada verde da Eurocâmara está no Brasil durante esta semana em busca de informações sobre a usina de Belo Monte. As eurodeputadas Ulrike Lunacek (Áustria), Catherine Greze e Eva Joly (França) integram o grupo que passará por Brasília, Belém e Altamira. As deputadas serão recebidas pela Embaixada Européia em Brasília e terão encontros com autoridades do governo federal, membros do Legislativo, do Ministério Público, do Judiciário, pesquisadores, organizações não governamentais, movimentos sociais e os construtores da usina.
Desde o início do projeto de Belo Monte, a Bancada dos Verdes no Parlamento Europeu acompanha a controvérsia sobre a barragem. “O tamanho, o custo e os efeitos projetados convidam a refletir sobre o modelo energético que queremos para preservar a terra para o futuro”, diz a eurodiputada Ulrike Lunacek.
“Sublinhando que são os brasileiros e brasileiras quem devem decidir sobre o seu futuro, ao mesmo tempo as deputadas não acreditam num falso dilema entre desenvolvimento e proteção dos povos indígenas”, afirma Catherine Grèze. Por isso a comitiva vem conversar com os impactados, com pesquisadores, com críticos da obra e quem tem ideias alternativas de como garantir o abastecimento de energia e o respeito dos direitos humanos a um só tempo.
“Além das preocupações com a questão social e ambiental na Amazônia, o interesse de nós, parlamentares, em Belo Monte é reforçado pela participação de várias empresas europeias no projeto, seja como fornecedoras de equipamento, seja nos processos de seguro e resseguro seja como acionistas indiretas da Norte Energia“, diz Eva Joly. Entre as empresas da Europa envolvidas no negócio estão a austríaca Andritz, a espanhola Iberdrola, a francesa Alstom e as alemãs Voith Siemens, Munich Re e Allianz.
Em Brasília, ontem, as três deputadas tiveram reuniões com o Ministério de Minas e Energia, Ministério de Relações Exteriores, Ministério do Meio Ambiente e com os embaixadores da Alemanha, Reino Unido, França, Dinamarca, Suécia, Holanda e Portugal. No mesmo dia, ainda estão agendados encontros com o Conselho Indigenista Missionário, o Instituto Socioambiental, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região e o Ministério Público Federal.
Em Belém, além de reuniões na Justiça Federal e na Universidade Federal do Pará, as eurodeputadas concederão uma entrevista coletiva nesta terça-feira (9), às 14h30, na sede da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, ao lado do presidente da entidade, Marco Apolo Leão e do procurador da República Ubiratan Cazetta.
O restante da viagem será dedicado à situação em Altamira, onde a hidrelétrica está sendo construída. As deputadas tem novas reuniões com o MPF, com o bispo Erwin Krautler e com o Movimento Xingu Vivo. Também irão visitar as comunidades afetadas e falar com a Norte Energia S.A, empresa responsável por Belo Monte.
Fonte: Espaço Aberto
Que as nobres De putadas, retornem a seus Países de origem urgentemente. Aqui, já temos patifes demais dando opiniões sem fundamento afim de prejudicar o andamento das obras. Ou será que o nosso País não tem mesmo governantes competentes para resolver essas questões?.Até as prostitutas devem devem ter vergonha dos filhos paridos que viraram politicos.
O Consórcio construtor da obra discrimina, por preconceito a mão de obra da região Xingu.
E 98% dos empregos de nível superior são ocupados por pessoas de outras região, geralmente SUL e Sudeste brasileiro.
Ou quando conseguem ganham menos que pessoas d fora
Quando os europeus forem iniciar suas mega construções na europa , eles vão nos chamar para debater com eles se devem ou não construir suas obras . Tomem vergonha…