Secretário-executivo do Ministério do Trabalho deixa o cargo

Paulo Pinto
Paulo Pinto

Um dia depois de ter que prestar depoimento na Polícia Federal sobre supostas irregularidades, o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Paulo Pinto, deixou o cargo nesta terça-feira. Ele é acusado de participar do esquema de fraude, na operação Esopo, deflagrada pela Polícia Federal.

Ontem, Paulo Pinto foi levado à força para depor na Polícia Federal. Ao todo 22 pessoas foram presas por suspeita de envolvimento no esquema de desvio de dinheiro público. O secretário é ligado ao presidente do PDT, ex-ministro Carlos Lupi.

Ministério do Trabalho exonerou ontem três funcionários do ministério que tiveram prisão decretada na operação da PF: Anderson Pereira, assessor direto do ministro; Antônio Fernando Decnop, subsecretário de Orçamento; e Geraldo Reiesenbeck, coordenador-geral de Convênio. O ministério abriu processo administrativo contra os três servidores demitidos. Os convênios colocados como suspeita na investigação também foram suspensos.

Na semana passada, a PF prendeu oito pessoas, incluindo um assessor do Ministério do Trabalho, em outra operação que apurou irregularidades no repasse de até R$ 47,5 milhões a ONG Centro de Atendimento ao Trabalhador (Ceat).

Fonte: O Globo

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