Nélio: “Precisamos de energia firme e não de hidrelétricas”
Com um pronunciamento incisivo o deputado Nélio Aguiar (DEM) voltou a defender durante, na quarta-feira, 11, na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), que o Oeste do Pará precisa de energia elétrica firme e não de novas hidrelétricas. Ele faz referência ao estudo de viabilidade para construção de um complexo hidrelétrico composto por cinco usinas, que devem ser construídas ao longo do rio Tapajós: São Luiz do Tapajós, Jatobá, Jamanxim, Cachoeira do Caí, Cachoeira dos Patos, além de outros dois aproveitamentos inventariados que já estão em construção, o Chocorão e Jardim do Ouro.
“O mais grave é que o Ibama já informou que o estudo vai somente se deter na avaliação do impacto direto na fauna e na flora, não levando em consideração informações que dão conta que inclusive o rio Amazonas pode invadir o rio Tapajós, causando danos inclusive à praia de Alter do Chão”, alertou.
O parlamentar disse, ainda, que os impactos sociais também não estão sendo avaliados pelo estudo. “O Governo Federal não quer saber se populações indígenas serão atingidas, se vai haver aumento do fluxo migratório para a região, aumento dos índices de violência, entre outros impactos sociais. Quer jogar toda a responsabilidade para o Governo do Estado, que mais uma vez será penalizado, a exemplo da Lei Kandir”, disse Nélio.
O Deputado lembrou, ainda, que mais uma vez o Governo Federal lança mãos dos recursos naturais da região, sem que isso traga benefício para a população local. “Como ocorre historicamente, novamente estão utilizando o potencial dos nossos rios, sem nenhuma perspectiva que a hidrelétrica irá gerar energia para o morador do Oeste, que sofre com os constantes apagões. Por isso estou solicitando a criação de uma Frente Parlamentar na Alepa para acompanhar todo o processo de construção das hidrelétricas”, disse.
Segundo o parlamentar, após a conclusão, o complexo do Tapajós terá uma potência instalada de 10.682 megawatts (MW), ficando somente atrás da binacional Itaipu, de propriedade brasileira e paraguaia, com 14.000 MW e da ainda em construção Usina de Belo Monte, que se estima gerará, em plena capacidade, 11.233 MW.
VOTOS DE PESAR: O deputado Nélio Aguiar deu entrada na quarta-feira, 11, à solicitação de registro nos anais da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) de votos de pesar pelo falecimento do médico José Maria Antunes Lima, ortopedista, 61 anos, que veio a óbito no último dia 7. “O Doutor Lima foi um dos fundadores da Unimed Oeste do Pará. Médico Cooperado que acreditou no sonho de uma saúde melhor para a região. Um profissional exemplar e um grande amigo de todos”, disse o parlamentar. Com informações de Kátia Aguiar.
Fonte: RG 15/O Impacto
Burrice é as autoridades paraense permitirem construir hidrelétricas sem as compensações sociais e sem cobrar investimentos da CELPA na distribuição da energia. Quem concorda em produzir mais energia para levar para outros estados e continuar vivendo aqui no Pará com os constantes apagões e prejuízos com a queima de aparelhos é aceitar calado a visão colonial do governo federal com o Pará. Por que a geração e transmissão de energia são prioridades e o rebaixamento para a Calha Norte não é ? Produzir muita energia não significa ter uma energia de qualidade, pois quem faz a produção e transmissão é a eletronorte e a distribuição é a CELPÀ. A energia produzida no Pará é levada para o Nordeste, Amapá e Amazonas e os abestados aqui ficam com a CELPA distribuindo energia com oscilações e apagões. Isso sim que é burrice.
Silva procure estudar mais sobre o setor antes de criticar o dep Nélio. Saiba mais sobre geração, transmissão e distribuição de energia. Que adianta produzir mais energia se a CELPA é a pior companhia no de distribuição no Ranking da ANEEL? Por que será que a COELCE no estado do Ceará é considerada uma das melhores distribuidoras de energia e mesmo sem eles terem uma hidrelétrica eles tem energia de qualidade e barata? Vá se informar melhor. Ou vc é mal informado ou mal intencionado.
Concordo com o Dep Nélio, o governo federal quer fazer o Pará de colônia. Não faltam recursos para a construção de novas hidrelétricas para atender os interesses da Zona Franca de Manaus e da Indústria Paulista. Agora para rebaixar a energia do linhão da Calha Norte não tem recurso e nem pressa e as termoelétricas continuam funcionando mal e poluindo bastante.É justo exportamos tanta energia e deixarmos nossos irmãos sofrendo com a falta de energia? Quem é o burro nesse história, é o dep Nélio ou aquele que não quer enxergar que está sendo explorado por um modelo colonial?
Eu até tinha respeito por esse cidadão nosso representante, mas, com um besteirol desses,quer energia firme mas não quer hidrelétricas? Liga o gerador que polui ou painel solar que é caro. Além disso as hidrelétricas do tapajós ajudarão a formar uma hidrovia que ligará o MT à STM.
O nome disso é DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
A ignorãncia da pessoa é impressionante, justo em cobrar energia segura para região…mas foi infeliz na frase…. para quem entende da área sabe que estou falando.