Deputada é condenada por improbidade administrativa

Deputada Inês Pandeló
Deputada Inês Pandeló

A deputada estadual Maria Inês Pandeló Cerqueira (PT) foi condenada por improbidade administrativa. A decisão é do desembargador Custódio de Barros Tostes. De acordo com a ação civil pública, ela se apropriava de parte do subsídio de seus assessores parlamentares em benefício próprio. A parlamentar dizia, para a sua equipe, que os valores arrecadados eram exclusivamente para fins filantrópicos.Maria Inês já havia sido condenada em primeira instância, em 2012. Segundo o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, com a medida judicial, ela passa a ter seus direitos políticos suspensos por cinco anos e terá que devolver a quantia obtida indevidamente.

Janira Rocha também é investigada por cotização

A Corregedoria da Alerj está investigando se a deputada Janira Rocha (PSOL) também praticou a chamada cotização em seu gabinete. Ela teria sido apontada, na semana passada, em depoimento de dois ex-assessores, como responsável por pegar o dinheiro durante um período. Os dois montaram um dossiê com denúncias contra Janira e o ofereceram à secretária estadual de Defesa do Consumidor, Cidinha Campos.

— Procurei a Cidinha porque ela já tinha processos contra a Janira — afirmou um dos autores do dossiê, Marcos Paulo Alves, a jornalistas após depor.

Ele afirmou que os desentendimentos com Janira se acentuaram no ano passado por questões internas do partido. Segundo ele, Janira queria forçar a candidatura do marido para deputado federal pelo PSOL. Perguntado sobre uma tentativa de venda de um dossiê contra a parlamentar para a atual , ele desconversou:

No depoimento, porém, Marcos Paulo teria afirmado que pediu dinheiro a Cidinha para poder contratar advogados caso viesse a ser futuramente processado pelas denúncias. Ele levou novos documentos para a corregedoria, que serão analisados ao longo do processo. Tanto Marcos Paulo como o outro denunciante, Cristiano Ribeiro Valladão, foram incisivos ao reafirmar que a contribuição que tiravam de seus vencimentos não era voluntária, e sim obrigatória.

Sem querer adiantar conclusões sobre as investigações envolvendo Janira, o corregedor da Alerj, deputado Comte Bittencourt (PPS), classificou, na semana passada, como “muito seguros” os depoimentos dos dois ex-assessores da parlamentar, principalmente no que diz respeito à cotização. Segundo Comte, eles disseram que entre oito e dez funcionários davam uma porcentagem de seus vencimentos.

Fonte: O Globo

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