Sessão Especial debate problemas dos professores do Sistema Modular
Dezenas de professores do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME) participaram na manhã desta quinta-feira, 21, de uma sessão especial na Câmara Municipal de Santarém. A sessão teve como objetivo tratar sobre a situação dos professores do Sistema de Organização Modular de Ensino.
Os professores querem melhores condições de trabalho, moradia e principalmente a aprovação da lei que regulamenta o SOME. A categoria sofre com a falta de estrutura nas escolas do interior de Santarém. Os professores denunciam que são penalizados pela falta de incentivo do governador do Estado, Simão Jatene.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal, Henderson Pinto (DEM), todos os vereadores apoiaram a proposta da Sessão Especial. “As sessões especiais já haviam sido canceladas nesta legislatura, mas por se tratar de um assunto de grande relevância decidimos por abrir uma exceção”, explica o parlamentar.
Na tribuna, o vereador Dayan Serique pediu a intermediação dos vereadores junto ao Executivo e ao governo do Estado, para que haja uma solução para os problemas enfrentados pelos professores do Ensino Modular. “Não se trata somente de dificuldades financeiras, mas, também, de condições de trabalho”, disse o Vereador, ressaltando que o ensino modular proporciona melhorias educacionais e sociais nas comunidades onde funcionam.
A partir do encontro realizado com os professores, o Vereador apontou três pontos que precisam ser atendidos com urgência: garantia da bolsa alimentação; Locais com ótima acomodação para os professores e a contratação de um auxiliar de serviços gerais para atender os professores.
Segundo o parlamentar, 125 professores fazem parte do SOME, em 57 comunidades dos municípios de Belterra, Aveiro, Mojui dos Campos e Santarém.
“A organização dos professores do ensino modular tem feito grande diferença no setor educacional rural”, finalizou Dayan Serique.
Entre as reivindicações dos professores do Some, em todo o Estado, estão: Reforma das escolas; PCCR unificado e o Pagamento do retroativo do piso desde 2011.
Fonte: RG 15/O Impacto