Caros Leitores!

Estava me preparando para escrever um texto mais ameno nesta semana de espírito natalino em alta, almejando que as palavras ditas pelos anjos no deserto, naquela Noite Feliz, anunciando o nascimento do Cristo para que elas ecoassem nos lares Santarenos, nesse fim de ano conturbado, em todo o País. PEACE IN TERRAE! GLORIA IN EXCELSIS DEI.!

Mas fui surpreendido, com o outro mistério da existência, o momento da perda, quase no mesmo instante, de dois amigos. Um mais antigo, fomos acólitos juntos, na equipe da Matriz, como se chamava antes, e o Frei Ricardo Duffy responsável pelos coroinhas, preparava o time dos acólitos e tinha torneio, entre os das outras igrejas, São Sebastião, Nossa Senhora das Graças, São Raimundo, Aparecida e o franciscano fazia até Rai x Fran. Eu que era da Nossa Senhora das Graças, depois fui para a Matriz, porque lá tinha a quadra em pixe asfátlcio, do Cristo Rei, onde morava o Dorivan, e a bola rolava quase o dia inteiro, com isso cheguei a jogar nos time dos Acólitos junto com o meu colega de infância, recentemente falecido DORIVAN PINHEIRO. Seu pai CRISÓLITO PINHEIRO era catequista e juntamente com o meu pai ÉLVIO FONSECA, ambos marianos, fundaram com mais algumas catequistas o movimento catequético de Fátima, o que veio dar origem à Capela, hoje Paróquia e o bairro de Fátima. A nossa amizade durou toda a infância, até quando me ausentei por quinze anos de Santarém, mas retornando aqui, mantínhamos sempre uns encontros com os “boleiros” e, até mesmo, em sua atividade profissional, quase diariamente estávamos nos encontrando e mantendo em dias as gozações do botafoguense que Dorivan era torcedor, com este tricolor. Mesmo sendo franciscano, jogou no Fluminense em 1972, foi campeão Santareno e 1973, mesmo estando de volta ao São Francisco. Deu o Bicampeonato ao tricolor da Presidente Vargas, pois a rodada, assim estava estabelecida. Se o São Francisco empatasse com o América, o Flu seria o campeão santareno. O São Francisco perdia por um a zero e quase no Final do Segundo Tempo, o DORIVAN fez o gol do São Francisco, empatando o jogo e o Fluminense Foi Bi Campeão Santareno em 1973.

Quase ao mesmo instante perdia um outro amigo, FRANCIS MOURA, não só o Francis, Conselheiro do São Raimundo Esporte Clube, mas do Francis que conheci, no Movimento Jovem, no Folclore, no Bloco da Pulga, como diretor Social do Veterano, da Babilônia, e do São Raimundo, sim! Dinâmico, atuante e, às vezes, Polêmico, o que desagradava alguns. Mas era muito coerente nas suas atuações, em defesa do seu ponto de vista e primava pelas coisas de Santarém. Santareno Roxo! Um dos poucos que se dizem amar esta terra com muito ardor. Sempre ia a minha casa, para conversar sobre o que poderíamos fazer para melhorar e valorizar a cultura local, pedia-me algumas orientações jurídicas.

Sempre nos cumprimentávamos como “meu Diretor”. Porque eu o queria para ser diretor social do Fluminense e ele me queria como um dos diretores do São Raimundo. Não chegamos a convencer um ao outro. Nosso último encontro foi na Fundação da Liga Independente de Futebol, com o Daniel Feitosa.

Aos dois amigos que partiram fica o nosso preito de saudade, as nossas solidariedades aos seus familiares e desejamos-lhes REQUIESTIS IN PACE DOMINI!

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FELIZ NATAL PARA TODOS.

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HOJE NO FLUMINENSE JOSÉ MARIA ALHO, REGINALDO E CONVIDADOS, O BAILE DE SAUDADE DO PRÉ NATAL -2013,  A PARTIR DAS  23 HORAS. IMPERDÍVEL!

Por: Eduardo Fonseca – (edutupaiu@bol.com.br)

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