Construtora do programa “Minha Casa, Minha Vida” aplica calote em Santarém
Funcionários da empresa Carmona Cabrera, responsável pela construção das casas do programa do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”, na Avenida Moaçara, em Santarém, Oeste do Pará, revoltados por não receberam o pagamento das duas parcelas do 13º salário, promoveram uma manifestação no escritório da empresa, localizada na Avenida Moaçara, na tarde de quinta-feira, dia 26.
Durante a manifestação, os funcionários colocaram fogo em alguns apartamentos que estão em fase de construção. Representantes da empresa acionaram a Polícia, para manter a segurança no local.
José Maria Viana, vice-presidente do Sindicato da Construção Civil e representante da Nova Central Sindical no Pará, em contato com nossa reportagem, informou que a preocupação dos funcionários, é que a empresa Carmona Cabrera entrou com pedido de recuperação judicial, pois não tem dinheiro para pagar os funcionários. Segundo José Maria Viana, a advogada da empresa, Dra. Suzana, informou que só daqui a seis meses se terá uma resposta sobre o pedido de recuperação judicial e se terão dinheiro para pagar os funcionários.
Os manifestantes fecharam a Avenida Moaçara, nos dois lados e também uma parte da Rodovia Santarém/Cuiabá.
ABUSO DE PODER: Homens do Grupo Tático Operacional foram até o local da manifestação e, na chegada foram recebidos com pedradas pelos manifestantes. A Polícia respondeu à agressão jogando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os manifestantes. Muitas pessoas foram atingidas, inclusive algumas tiveram que ser atendidas por uma equipe do Samu que foi até o local e levadas para o Pronto Socorro Municipal.
IMPRENSA FOI ALVO DA POLÍCIA: Profissionais da imprensa, que estavam no local da manifestação fazendo seu trabalho, foram atingidos pela falta de preparo de alguns policiais do Grupo Tático Operacional. A repórter da TV Guarany, Márcia Reis, foi atingida com estilhaços de bombas em várias partes do corpo, ficando em estado de choque e com vários ferimentos. O repórter Juscelino Campos também foi atingido com gás lacrimogêneo e teve sérios problemas em sua visão por várias horas.
REPÓRTER ESTÁ GRÁVIDA: O mais grave de tudo, é que a repórter Márcia Reis está grávida e foi levada às pressas para a Maternidade São Camilo, onde recebe atendimento. Os médicos estão verificando a situação de seu bebê. Familiares da repórter estavam revoltados no Hospital e cobram providências da Justiça contra o abuso dos homens do Grupo Tático.
Fonte: RG 15/O Impacto
Ja esta errada de estar lá.a mulher quando esta gravida fica sensível pra algumas situações,um absurdo e a empresa escalar ela pra ir cobrir uma MANIFESTAÇÃO com a repórter nessas condições, todos colocando culpa na policia , mas se não tivessem tacado uma pedra e ferido eles ninguém ia falar nada . essa e minha opinião 😉
Que absurdo . Sem comentários.