Milton Corrêa
Quando o natal e o ano novo se aproximam
Quando o natal e o ano novo se aproximam, as pessoas tendem a se tornar mais solidárias e humanas. A época faz com que muitos fiquem mais emotivos, enquanto outros buscam se doar um pouco mais para realizar ações solidárias, com a intenção de ajudar pessoas carentes e instituições diversas.
Esse período mexe com o íntimo das pessoas. Sempre temos o que oferecer para o outro: seja um carinho, uma palavra de apoio. Todos têm ou deveriam ter tempo para fazer o bem. Praticar a solidariedade humanitária.
É importante ajudarmos as pessoas em todos os sentidos e também na espiritualidade, fazendo ver que o mais importante nesse contexto é a comemoração do nascimento do aniversariante, menino Jesus. Que nascendo em cada um de nós, fortalece – nos para novas conquistas e vitórias no ano que se aproxima.
Mas não são somente as pessoas, associações, comunidades, instituições religiosas, que se mobilizam para fazer ações de solidariedade humanitária durante o natal e ano novo. Algumas empresas também aproveitam a data, para fazer a diferença na vida de muita gente.
Que o natal e a vinda de um novo ano permitam-nos sermos mais úteis e sempre solidários para com o nosso próximo.
A vida não é apenas o viver em nós mesmos, mas, sobretudo, o amor e o desejo de fazer as outras pessoas felizes (pensador). Isso nos é permitido praticarmos nesse momento festivo, sempre fazendo de cada dia um natal e um novo momento.
MAIS QUE O INDULTO DE NATAL O SISTEMA PENITENCIÁRIO DEVE SER MUDADO
O decreto seis mil duzentos e noventa e quatro, de 11 de dezembro de 2007, que instituiu o indulto de natal aos presos que possuam penas de até no máximo oito anos e que, portanto, está completando seis anos, trouxe para a sociedade uma série de questionamentos.
Por que liberar os detentos, se muitos deles não voltam para a cadeia e outros aproveitam esse momento não para ficar em família, mas praticar novos crimes?
Com milhares de presos soltos no período do natal em todo o Brasil, a sociedade brasileira, ao invés de festejar esse momento, em família ou não, sente-se insegura, por saber que novos atos criminosos podem ocorrer e qualquer um pode ser vitima.
Sabe-se que tem critérios pré – estabelecidos no decreto para a execução do indulto. Porém, o mesmo documento não prevê formas de ação da sociedade, para prevenir-se e como deve proceder no caso de ser vitima de presos soltos sob a proteção da lei.
Não podemos generalizar, mas acobertados pela legislação, alguns elementos valem-se desse momento não para viver o clima do natal, mas promoverem roubos, assaltos e até crimes de homicídio e quando voltam para a cadeia, estão mais complicados do que antes.
Entende-se perfeitamente o mérito dessa legislação do indulto de natal, que é entre outras coisas, humanizar a situação dos apenados. Mas peca a Lei ao liberar milhares de elementos em todo o país, que usam e abusam desse beneficio, debochando da própria lei, dos órgãos de segurança e da sociedade.
As opiniões contrárias ao indulto de natal leva-nos a questionar o seguinte. Já não estaria passando da hora de essa medida receber propostas de revisão? Mais que o indulto de natal, o sistema penitenciário deve ser mudado, pois não está ajudando em nada com relação à socialização do preso.
Quem sabe assim, a sociedade de todo o pais sentir-se-ia mais segura com os presos soltos no indulto de natal, que deve ser um momento de encontro e confraternização e não de medo e terror, como vem sendo para muitos.
AS CONSEQUÊNCIAS DA MENTIRA
De acordo com especialistas no assunto – mentira é o nome dado as afirmações ou negações falsas ditas por alguém que sabe ou suspeita de tal falsidade, e na maioria das vezes espera que seus ouvintes acreditem nos dizeres. Dizeres falsos quando não se sabe de tal falsidade e/ou se acredita que sejam verdade, não são considerados mentira, mas sim erros. O ato de contar uma mentira é “mentir”, e quem mente é considerada um “mentiroso”.
A maior mentira que já se ouviu até hoje em Santarém, e que vem de décadas é a solução definitiva para o problema da falta de água, que até o momento não foi resolvido em sua plenitude.
A consequência dessa mentira é desastrosa, por que para todo tipo de atividade domestica precisa-se da água. Afinal, até quando vamos escutar essa mentira? E quando de fato, virá a verdade com relação a solução da falta de águia em Santarém
Abraão Lincoln disse: “Nenhum homem tem memória suficiente boa para torná-lo um mentiroso bem-sucedido”.
VIVA A HONESTIDADE
O site significados.com, conceitua honestidade, como uma qualidade de ser verdadeiro; não mentir, não fraudar, não enganar. A honestidade é a honra, uma qualidade da pessoa, ou de uma instituição, significa falar a verdade, não omitir, não dissimular. O indivíduo que é honesto repudia a malandragem a esperteza de querer levar vantagem em tudo.
Honestidade, de maneira explícita, é a obediência incondicional às regras morais existentes. Existem alguns procedimentos para alguns tipos de ações, que servem como guia, como referência para as decisões. Exercer a honestidade em caráter amplo é muito difícil, porque existem as convenções sociais que nem sempre espelham a realidade, mas como estão formalizadas e enraizadas são tidas como certas.
Para muitos, a pessoa honesta é aquela que não mente, não furta, não rouba, vive uma vida honesta para ter alegria, paz, respeito dos outros e boas amizades. Atualmente, o conceito de honestidade está meio deturpado, uma vez que os indivíduos que agem corretamente são chamados de “careta”, ou são humilhados por outros.
Alguns sinônimos de honestidade são honradez, decoro, probidade, compostura, decência, pudor, dignidade. Então, viva a honestidade!
AS TORCIDAS SÃO ORGANIZADAS OU DESORGANIZADAS?
As primeiras “torcidas organizadas” datam do fim da década de 60 e do começo dos anos 70. Nesse período, o Brasil caminhava em passos largos na busca do desenvolvimento econômico e social. Em entrevista a jornais de grande circulação do país, o comandante do policiamento da capital do Rio de Janeiro, tenente-coronel da Polícia Militar, Márcio Gonçalves Queiroz, entende que as torcidas organizadas deveriam ser extintas. Ele afirma que essas torcidas não acrescentam nada ao futebol nem aos clubes, só atrapalham o trabalho da Polícia.
Carlos Alberto Máximo Pimenta, professor de Sociologia na Universidade de Taubaté. Autor do livro Torcidas Organizadas de Futebol: Violência e auto-afirmação, aspectos da construção das novas relações sociais, diz que diante desse contexto, duas questões ficam registradas: Quem são esses “torcedores”? Quais os motivos desse aumento considerável de violência?
Relata Carlos Alberto Máximo Pimenta, que dos anos 80 para cá, sabe-se que, no Brasil, o comportamento do torcedor nas arquibancadas dos estádios de futebol modificou-se consideravelmente. Isso se deu pelo surgimento de configurações organizativas com característica burocrática/militar, fenômeno essencialmente urbano que cria uma nova categoria de torcedor, ou seja, o chamado “torcedor organizado”.
A violência entre “torcidas organizadas” não está desarticulada dos aspectos político, econômico e sociocultural vivenciados nas relações individuais e grupais na sociedade. Como se explica, a partir dos próprios “torcedores”, atos de extrema violência praticados entre “torcidas”?
Os argumentos utilizados pelos “torcedores” e “autoridades esportivas” são insuficientes para aflorar aprofundamentos ao entendimento dessa modalidade de violência. Mas é muito provável que a má distribuição de renda; efeitos da criminalidade; ausência de expectativa de futuro aos jovens; ausência do Estado, enquanto mentor de políticas públicas de formação social e efeitos da pobreza sejam fatores de contribuição para que a violência urbana seja levada também aos estádios de futebol.
Carlos Alberto Máximo pimenta, observa que o estádio de futebol não é um campo de guerra, mas espaço de lazer, descontração, onde torcedores tem o direito de vibrar pela vitória do seu time preferido, respeitando o direito de quem torce contra.
Isso seria a essência do respeito mutuo e da manutenção da ordem, o que infelizmente nem sempre ocorre entre as torcidas supostamente organizadas. Diante disso questiona-se: As torcidas são organizadas ou desorganizadas?