Médica cubana abandona o Pará e o programa “Mais Médicos”

Ramona Rodrigues, com deputado Ronaldo Caiado
Ramona Rodrigues, com deputado Ronaldo Caiado

Levada ao plenário da Câmara na noite de terça-feira pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), a médica cubana Ramona Matos Rodriguez, de 51 anos, disse que decidiu abandonar o programa Mais Médicos, do governo federal, descontente com o salário que recebia.

Ela chegou ao Brasil em outubro e estava trabalhando em Pacajá, no interior do Pará. Fugiu no último sábado da cidade e seguiu para Brasília.

Caiado provocou um alvoroço no plenário ao apresentar uma médica cubana. Com um contrato em mãos, o deputado disse ter a prova de que o convênio para a contratação dos médicos cubanos não foi firmado pelo governo brasileiro com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) e sim com a Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Médicos Cubanos S.A.

Segundo Caiado, a médica recebia apenas US$ 400 (R$ 960) e o restante do dinheiro (US$ 600) do contrato era depositado numa conta cubana, à qual ela só teria acesso depois. Caiado disse que é um absurdo o governo pagar R$ 10 mil mensais pela médica e ela receber apenas US$ 1 mil (R$ 2.400).

Fonte: Blog do Noblat e foto de Givaldo Barbosa/O Globo

2 comentários em “Médica cubana abandona o Pará e o programa “Mais Médicos”

  • 6 de fevereiro de 2014 em 12:47
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    Nas últimas décadas, esta é a fórrmula encontrada pelo governo ditatrial castrista de exportar sua principal produção. E também a principal fonte de renda para esse governo: esportação de médicos. Com o colapso da URSS e a diminuição da remessa de petróleo por parte da Venezuela, restou aos governos que idolatram os irmãos Castro, financiar o status quo destes. E nosso governo petista, como sabemos, é o exemplo maior. É a tentativa de preservação do regime ditatorial. Sinistro!

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  • 6 de fevereiro de 2014 em 00:18
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    Tremenda de uma sacanagem do governo cubano,depois não aceitam que isso não seja uma espécie de escravidão,pagar um mísero salário para uma profissional de saúde.Se Cuba fosso um pais bom para viver, ninguém vivia fugindo de lá pedindo asilo em outros pais,como essa médica espoliada no seu direito

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