MILTON CORRÊA

Família e os riscos do amor livre…

O saudoso Papa João Paulo Segundo, na Carta às Famílias, escrita em 1994, no Ano da Família, mostra os riscos que o chamado “amor livre” e o “sexo seguro” representam e adverte sobre a degradação da família, constituída de pai e mãe.

Sem dúvida, contrário à civilização do amor é o chamado ‘amor livre’, tanto mais perigoso por ser habitualmente proposto como fruto de um sentimento ‘verdadeiro’, quando, efetivamente destrói o amor.

Quantas famílias foram e continuam sendo levadas à ruína precisamente por causa do ‘amor livre! Mas não se tomam em consideração todas as consequências que daí deriva, especialmente, quando além da esposa ou do marido, devem pagá-los os filhos, privados do pai ou da mãe e condenados a serem, de fato, ‘órfãos de pais vivos’

À época, João Paulo segundo, já chamava a atenção para o fato de que não é moralmente admissível a aprovação jurídica da prática homossexual. Ser compreensivos para com quem peca, e para com quem não é capaz de libertar-se desta tendência, não significa abdicar das exigências da norma moral.

O pior problema hoje, das famílias desestruturadas, não é de ordem financeira, mas moral. Quando os pais têm caráter, fé, ou como o povo diz: “tem vergonha na cara”, por mais pobre que seja, será capaz de impedir a destruição do seu lar.

São inúmeros os casais pobres, mas que com uma vida honesta, de trabalho e honradez, educaram muitos filhos e formaram bons cristãos e honestos cidadãos.

A família está sofrendo com a desvalorização do casamento através do divórcio. Mas ela é também, o ‘santuário da vida’. Seu compromisso com a proteção e a nutrição da vida, desde o momento da concepção, é preenchido verdadeiramente com um casamento responsável e duradouro, de pai e mãe, pautados em tudo aquilo que constrói e edifica um verdadeiro lar.

O sonho de um Brasil hexacampeão

É natural que todos os brasileiros estejam otimistas e acreditando na real possibilidade da seleção brasileira vir a conquistar o titulo inédito de hexacampeã mundial.

Um atenuante a seu favor, é o fato da copa ser realizada em território brasileiro, com o calor da torcida.

Porém, isso não basta. É importante lembrar, que todas as seleções que chegam à disputa da copa do mundo têm perfil técnico e tático de alto nível.

Da mesma forma a seleção brasileira tem que manter esse perfil, para disputar com as demais, em condições de igualdade.

Vamos continuar confiando e acreditando na seleção brasileira, na capacidade e no potencial de cada jogador.

É importante termos clareza de que não se ganha somente com toque de bola, o chamado futebol arte. É preciso fazer gool.

O fato de o Brasil ser anfitrião da copa do mundo nos faz acreditar que seja motivação a mais, para que a seleção chegue lá e se consagre hexacampeã mundial em seu próprio território.

Acolhendo, respeitando e admirando todos os demais países participantes da copa e conseguindo o titulo inédito de hexacampeão mundial, o Brasil entrará para a história de ser de fato e de direito, o país do futebol mundial. Que assim seja. Euforia demais, só depois do hexa!

Pedofilia: Crime hediondo!

É louvável a iniciativa do senado federal em tornar a pedofilia, o abuso e a exploração sexual de menores e adolescentes, em crime hediondo e inafiançável.

O projeto de autoria do senador Alfredo Nascimento, foi aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do senado.

Segundo o autor da Lei, poucos comportamentos suscitam tanto repúdio social, sobretudo quando resulta em atentado a liberdade sexual e se revela como a fase mais nociva que é a pedofilia.

O crime de pedofilia e exploração sexual de crianças e adolescentes, pela repulsa que desperta no meio social, já precisava ser tipificado como crime hediondo.

Hoje o código penal prevê pena de quatro a dez anos de prisão a quem favorecer ou praticar a exploração sexual de crianças e adolescentes, mas o crime até então, não era classificado como hediondo.

A partir de agora a pena para quem agenciar essa prática criminosa será agravada. O condenado precisará cumprir, no mínimo, dois quintos da sentença antes de requerer a progressão do regime fechado para o semi aberto.

Nos casos de reincidência, o cumprimento mínimo da pena em regime fechado será de três quintos.

A lei dos crimes hediondos é o direito penal máximo, com maior punição contra esse crime horrendo de pedofilia, abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.

 Um carnaval com dois pesos e duas medidas

Ao analisarmos a importância do carnaval para Santarém, podemos dizer que este evento em âmbito local, tem dois pesos e duas medidas. Ou seja, tem prós e contras.

Do ponto de vista econômico proporciona renda? Nem tanto. Este fator concentra-se apenas na confecção de fantasias e alegorias.

Para se tornar gerador de emprego e renda. O carnaval santareno teria que ser planejado de um ano para o outro e não ser feito como se observa, tudo em cima da hora, a espera de uma ajuda do poder publico municipal.

É necessário se olhar o carnaval de forma empresarial, cada bloco tem que ter essa visão e trabalhar isso de maneira a vender o carnaval, não só como cultura, mas como um negocio.

Não temos dúvidas de que o carnaval por si só, é um evento cultural, que trás para a avenida a arte da coreografia expressa na dança, ao som dos ritmos carnavalescos, entre eles o samba, que tem uma identidade nacional. Proporciona alegria, descontração, um relax total do corpo e da alma.

O que é inconcebível, é que além de não gerar emprego e renda, durante o carnaval, o comércio local em todos os seus segmentos sofra quedas vertiginosas, por que a cidade pára por conta da folia momesca.

Diante de tudo isso, fica uma reflexão: Como eu estou contribuindo, para que o carnaval seja de fato importante para Santarém do ponto de vista socioeconômico e cultural? Pense nisso.

 

 

 

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