Casos de dengue têm queda de quase 100% em Santarém
Os casos de dengue clássica confirmados em Santarém de janeiro até a primeira quinzena do mês de março deste ano tiveram queda de quase 100%, se comparados com o mesmo período do ano passado. Dados da Divisão de Vigilância em Saúde (DIVISA) demonstram que o número percentual de queda corresponde a 98,94%. Em 2013 foram registrados 475 casos confirmados de dengue, contra apenas cinco neste início de 2014.
De acordo com os números registrados pela Divisão em Saúde, através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), em 2013, de janeiro a primeira quinzena de março, foram 1.158 notificações, sendo confirmados 475 casos da dengue tipo clássica. No mesmo período de 2014, foram 263 notificações e apenas cinco casos atestados do tipo clássica.
Os números positivos explicam-se pelo trabalho preventivo realizado pela Prefeitura ao longo do ano passado, com a primeira edição da campanha Santarém contra a Dengue, que retirou mais de 200 mil toneladas de entulho das ruas, com ações de limpeza, além da bem sucedida Operação Verão, realizada ao longo do segundo semestre, com ações de manutenção de vias, que permitiu que as equipes de combate ao mosquito pudessem percorrer, novamente, as vias durante a segunda edição da Campanha, lançada em novembro e que continua pelos bairros de Santarém.
Além das ações efetivas, o Governo, através da Secretaria Municipal de Saúde, reforçou as equipes que atuam diretamente na prevenção e combate à doença, com a nomeação de 98 agentes comunitários de saúde, em agosto do ano passado, e 35 agentes de combate a endemias, em janeiro desse ano, todos aprovados e classificados no último Processo Seletivo da Prefeitura, realizado em 2012, e que, desde então, aguardavam nomeação. O reforço contará, ainda, com mais 94 agentes comunitários, que serão empossados no próximo dia 31.
“Ações de combate ao mosquito transmissor foram realizadas de forma intensiva e o aumento no número de agentes de combate a endemias foram fortes indicadores para a redução”, aponta o chefe da DIVISA, João Alberto Coelho.
Segundo João Alberto, a SEMSA, através da DIVISA, vai intensificar o trabalho de busca ativa nas residências, terrenos baldios e demais estabelecimentos. “A Secretaria vai fazer sua parte, mas todos precisam prosseguir com a eliminação dos recipientes que possam acumular água propícios à proliferação do mosquito”, pondera João Alberto.
Fonte: RG 15/O Impacto e CCOM