MILTON CORRÊA

NO CAMPO DA VIDA, VOCÊ É O CRAQUE

Por Milton Corrêa

No campo da vida, não há áreas dimensionadas e nem posições específicas. Você é o técnico de si mesmo. Veja como vai executar o domínio da bola, para não cometer falhas que podem trazer graves consequências, o campo é todo seu. Vamos começar o jogo e lembre-se, a melhor defesa é o ataque!

O campo de futebol tem áreas definidas e posição especifica, o técnico é quem determina aonde e como o jogador vai atuar o “craque” não tem muita liberdade de escolha. Se jogar bem, deu certo, se jogou mal é preciso acertar.

No campo da vida você é o craque. Ninguém determina a sua posição, você exerce seu próprio domínio. Pode ser que sua colocação imediata seja falha. Troque – a, é preciso fazer correção. Contanto, que ocupe um lugar sempre mais a frente. Voltar, só em último caso.

O campo da vida é livre, corra de uma extremidade a outra. Se cansar, descanse e pense. Veja qual é o melhor ângulo, para voltar a atacar. O importante é que não desista! Para muitos, o jogo é duro, para a minoria, fácil demais e a torcida quase sempre não vibra, ao contrário do que acontece nos campos de futebol. Mas se você acertou parabéns. Porém, não se retire de campo. O desfecho tem que ser o melhor possível.

Às vezes tem que correr um pouco mais, outras vezes é necessário ter calma. Como no jogo, a vida tem exigências, que chegam a ir de encontro aos nossos planos. Nesse ponto do jogo da vida, é necessário o espirito de aceitação, humildade e um só pensamento, vencer e vencer!

Se você for surpreendido pela derrota, deve estar espiritualmente preparado e partir para outra. Não se deixe dominar pela euforia do “já ganhou”! Ela pode ser o inicio de uma decepção. Quando gritar GOL não exagere, o jogo ainda não acabou. É necessário resistir ao contra – ataque.

Como no jogo de futebol, a vida é assim cheia de surpresas. Nem sempre a lógica funciona. Sua atuação tem que ser decisiva. Mas quando decidir, não se precipite, pense antes de executar o lance.

Se perder o domínio da bola procure recuperá-la e vá em frente, passe por passe, jogada, por jogada. Vença a timidez, o medo e o nervosismo. Afinal, craque é craque!

No jogo de futebol até o tempo é limitado, no campo da vida é indeterminado, quando nem se percebe começa o jogo e só termina, quando não temos mais forças para lutar contra o último adversário: A morte!

O importante é que cheguemos ao final do jogo de maneira honrosa e possamos deixar que os outros balbuciem: “Ele foi um grande craque”.

Vamos admitir que no campo da vida déssemos passes errados, mas não podemos esconder que sempre procuramos acertar. Acertando, vencemos a maior parte do jogo. Fomos o homem ou a mulher gol. Mesmo com falhas, superamos os problemas encontrados. Temos chance de fazer mais um gol, ainda que seja o último. Lutamos contra o tempo, que sendo ilimitado, pode ser curto demais.

O importante é não parar e em cada jogada, ganhar terreno. Sem, contudo, ofender o adversário. Ninguém admite um craque violento. É fácil coordenar-se e conduzir-se dignamente bem.

Se precisar de ajuda, peça. Ninguém joga sozinho, divida os toques e parta para frente. No campo da vida, lute com garra e determinação. Seja herói e não covarde. Fazer gol contra, nem pensar. Seria uma fatalidade!

DOS 513 DEPUTADOS FEDERAIS, 399 TENTARÃO A REELEIÇÃO EM OUTUBRO

Agencia Câmara de Noticias

Dos 513 deputados federais, 399 (ou 77,78% da composição atual da Câmara dos Deputados) concorrem à reeleição em outubro. Os demais 114 ou não disputam nenhum cargo, caso de 37 deles (7,21%), ou concorrem a outros cargos, caso dos 77 restantes (15%). Os números estão em levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Dos 77 deputados que disputam outros cargos, 21 buscam uma vaga de vice-governador, 21 concorrem ao Senado, 19 preferem ser deputado estadual, dez pretendem ser governador e seis desejam ser suplente de senador.

Supondo que todos que disputam a reeleição consigam renovar seus mandatos – historicamente, apenas entre 60% e 70% conseguem – a renovação já seria de 22,22%.

A estimativa do Diap, no entanto, é que a renovação da Câmara em 2014 ultrapasse a média histórica e supere os 50% da composição da Casa.

FALTA DE MULHERES NA POLÍTICA AGRAVA DESIGUALDADE DE GÊNERO NO BRASIL, DIZ PNUD

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Edição: Luana Lourenço

A baixa representação das mulheres na política agrava a desigualdade de gênero no Brasil. A avaliação consta do Relatório de Desenvolvimento Humano de 2014, divulgado no último 24/07/2014, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Além de apresentar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2013, com 187 países pesquisados, o Pnud divulgou o Índice de Desigualdade de Gênero (IDG) para 149 países. O indicador é elaborado com base em cinco dados: taxa de mortalidade materna, taxa de fertilidade na adolescência, proporção de mulheres no parlamento nacional, percentual de mulheres e homens com educação secundária e a taxa de participação de mulheres e homens no mercado de trabalho.

De acordo com o Pnud, o Brasil ficou em 85º lugar no IDG, com nota 0,441. O indicador varia de 0 a 1, com o valor mínimo atribuído a sociedades com menos disparidades entre homens e mulheres. A Eslovênia, no Leste Europeu, foi considerado o país com menor desigualdade de gênero, com IDG de apenas 0,021, seguida por Suíça (0,030) e Alemanha (0,046). As últimas posições ficaram com Afeganistão (0,705), Chade (0,707) e Iêmen (0,733).

No caso do Brasil, a taxa de mortalidade materna é de 56 mulheres a cada 100 mil nascidos vivos; e a taxa de fertilidade na adolescência, de 70,8 mulheres a cada mil mulheres entre 15 e 19 anos. Na educação, existem progressos, com as mulheres se qualificando um pouco mais que os homens. A parcela da população adulta com educação secundária é 51,9% entre as mulheres e 49% entre os homens.

Outros parâmetros, no entanto, apontam desafios. Em relação ao mercado de trabalho, continua a existir uma diferença considerável entre os sexos, com 59,5% das mulheres de mais de 15 anos trabalhando, contra 80,9% dos homens. A maior lacuna, no entanto, está na representação política. No Brasil, atualmente apenas 9,6% dos assentos no Congresso Nacional são ocupados por mulheres.

“Apesar de o Brasil ter uma presidenta mulher, esse movimento não se estendeu para as outras esferas do sistema político”, destacou a coordenadora do Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, Andréa Bolzon. “Os outros indicadores estão próximos da média da América Latina, mas, no caso da representação política, o Brasil está muito atrás.”

De acordo com o relatório, na América Latina e no Caribe, a taxa de mortalidade materna corresponde a 74 mulheres a cada 100 mil nascidos vivos, e a taxa de fertilidade na adolescência é de 68,3 mulheres a cada mil mulheres entre 15 e 19 anos. A proporção de adultos com ensino secundário totaliza 53,3% para mulheres e 53,9% para homens, e a participação no mercado de trabalho equivale a 53,7% para mulheres e a 79,8% para homens. A representação das mulheres na política está em 21,1% no continente.

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