Presidente do Setrans rebate acusações de professor

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Santarém (Setrans), Washington do Vale, rebateu as acusações do professor e sociólogo João Antônio Gonçalves Pinto, de 51 anos. No dia 29 de julho último, o professor João Antônio acusou o presidente do Setrans, Washington do Vale, de ter tentado lhe agredir fisicamente, após o educador ter procurado a sede do órgão na Avenida Barão do Rio Branco, para comprar créditos para sua Carteira de Estudante.

O professor João explicou que é aluno do Parfor e, que somente no horário do meio dia é que tinha como procurar o Setrans para comprar o crédito por conta da ocupação nas aulas do curso, que acontece no período de férias.

Porém, segundo o presidente do Setrans, Washington do Vale, o professor Antônio fez uma denúncia infundada e, que está esperando o fato se concretizar, para tomar as providências cabíveis em relação ao caso. “Ele chegou ao Sindicato, que atua como se fosse uma instituição pública, mas que é mantido pela iniciativa privada. Então, há mais de 15 anos praticamos isso, na qual, a gente só fecha no horário do almoço, mas procuramos cumprir nossas obrigações trabalhistas dos nossos funcionários”, justifica o presidente do Setrans.

Washington do Vale destaca que o Setrans aproveita o mês de julho para paralisar as atividades no horário de almoço, porque o movimento cai em torno de 50% no período de férias. “Então, tivemos o cuidado de fazer essa paralisação, fechando às 12h e voltando às 14h. Nesse dia, o Sindicato já estava fechado e, ele levantou a porta e, ao abordar nossa gerente que já é uma pessoa idosa, ele a desrespeitou com palavrões”, afirmou.

Washington conta que pediu para o professor Antônio respeitar a idosa, principalmente por estar dentro do Sindicato, que é considerado um local privado. “Eu disse se ele tinha alguma reivindicação pra fazer, mas que fizesse com educação. Nesse momento ele perguntou: Quem é você pra mim te respeitar? Quando já estava fora, eu pedi para ele se retirar por se tratar de um local que não é pra pessoas ignorantes. No local, ele reiterou as palavras que tinha dito pra mim e completou com um monte de palavrões”, reafirma o empresário.

Segundo Washington, agora que passou o mês de julho, quando as escolas retornaram das férias e aumentou o fluxo de pessoas que procuram o Setrans, o trabalho se normalizou e funciona das 7h30 às 18h, sem intervalo para o almoço.

Fonte: RG 15/O Impacto