Seminário na UFOPA discutirá realidade da Educação no Campo
A Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) promovem, nos próximos dias 25 e 26 de setembro, o I Seminário de Educação no Campos do Oeste do Pará. O evento ocorrerá no auditório do Campus Tapajós da Universidade e terá como foco o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), do Incra.
Atualmente, está em tramitação no Incra em Brasília (DF) um projeto apresentado pela UFOPA para implantar o primeiro curso de nível superior em um assentamento da reforma agrária, no Oeste do Pará. Trata-se do curso Pedagogia da Terra, que tem o objetivo de atender a uma turma de 50 alunos do Projeto de Assentamento Agroextrativista (PAE), localizado em Juruti Velho, município de Juruti (PA).
Com o tema “Pronera e os desafios da Educação do Campo na Amazônia”, o evento conta com uma vasta programação. Representantes do Incra, da UFPA, da UFOPA, do Museu Emílio Goeldi, do IFPA (Campus Santarém) e de outras instituições de ensino irão participar do seminário, assim como assentados da reforma agrária no Oeste do Pará. Serão abordadas questões que envolvem a realidade da educação no campo e experiências de instituições federais de ensino com o tema. Também está prevista uma mesa redonda para debater o desenvolvimento do Pronera na região. Gestores das secretarias de Educação do Governo do Estado e das prefeituras do Baixo Amazonas e das demais localizadas no eixo da BR-163 também estão sendo convidados.
Entidades dos movimentos sociais que atuam no campo poderão apresentar demandas de educação, para que sejam discutidas. Essas demandas irão compor um planejamento de educação para assentados de reforma agrária.
“Esse Seminário significa a retomada da discussão da educação no campo pela UFOPA, sendo que, neste evento, vamos ouvir as experiências mais avançadas de ensino superior com assentamentos agrários e colher subsídios para que a universidade defina sua política de atuação nas áreas rurais que estão destinadas a assentamentos e unidades de conservação, que representam cerca de 70% de áreas de florestas na região Oeste do Pará”, argumentou a reitora da UFOPA, Profa. Dra. Raimunda Monteiro.
Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/Ufopa