Denúncia – Empresa demite trabalhador em tratamento de câncer

Paulo César de Sousa afirma que sua demissão é retaliação por parte do CPC Renato Chaves
Paulo César de Sousa afirma que sua demissão é retaliação por parte do CPC Renato Chaves

O vigilante Paulo César de Sousa denuncia que após revelar no dia 12 de setembro último, que uma viatura do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC) estava no conjunto residencial “Reis Magos”, na Avenida Borges Leal, a serviço da gerente do órgão, Stael Rejane, foi surpreendido cinco dias depois com envio do aviso-prévio pela empresa em que trabalha.

Para Paulo César, tudo o que aconteceu depois da descoberta do uso da viatura pela gerente do CPC, se consolida como retaliação por parte de Stael.

Ele garante que contou que o carro pertencia ao CPC porque foi procurado por dois peritos, os quais lhe perguntaram o que a viatura estava fazendo naquele local. “Nunca me repassaram que os funcionários do Renato Chaves não tinham acesso a esse livro. Nunca me repassaram isso, mas certo dia os peritos me procuram para saber que horas a viatura tinha saído, por que não se encontrava mais no Renato Chaves. Eu simplesmente só falei o horário que a viatura tinha saído. Isso foi na sexta-feira, 12 de setembro. Quando foi na segunda-feira o gerente da empresa terceirizada onde trabalho, chegou dizendo que eu estava sendo substituído daquele posto. Dois dias depois chegou meu aviso-prévio, que eu estava sendo desligado. O prazo termina agora dia 30”, relata Paulo César.

Ele afirma que é paciente oncológico e, que ainda está em fase de tratamento terapêutico, no 3º ano, num total de 5 anos e, que precisa do emprego para arcar com o tratamento. “Isso é muito chato, porque eu não cometi crime nenhum. Não só me tiraram do setor de serviço no prédio, mas me demitiram da empresa. A gerente do CPC saiu espalhando que já tinha tirado um, para realmente intimidar as pessoas que trabalham lá. A empresa sempre pagou direito, eu sempre trabalhei direito e, é uma empresa boa de nome em Belém. Então, infelizmente alguma coisa aconteceu, pois acabou influenciando na minha demissão”, declara Paulo César.

Paulo César revela que adoeceu enquanto trabalhava e que precisa do emprego para bancar os custos do tratamento de um câncer. “Estou me tratando de câncer, eu adoeci trabalhando. Não tenho como afirmar, mas tudo prova que a gerente pediu pra me tirar, para ser substituído. É muita coincidência dois dias depois chegar meu aviso-prévio. Não só fui transferido do posto como tirado de lá e demitido”, expõem o vigilante.

No período do Sairé, de acordo com Paulo César, o carro descaracterizado estava no prédio onde a gerente mora, na Borges Leal. Já os dois peritos lhe procuraram e perguntaram se era a viatura descaracterizada do CPC, por conta do carro pertencer à repartição e de não poder ser usado pela gerente em benefício próprio.

“Eu vou procurar meus direitos. Eu não cometi crime nenhum, só repassei uma informação para os próprios funcionários do Renato Chaves. Eu trabalho para empresa VIDICON Serviços de Vigilância. Estou nela há 3 anos e adoeci trabalhando. Fiquei 8 meses afastado de benefício em virtude da doença, o câncer, fiz cirurgia e fisioterapia. Continuo com meu tratamento contra o câncer, já é a segunda vez que chega o meu aviso pra me desligar da empresa, mas é uma coincidência dias depois ser transferido. Eu desconfio que foi retaliação da gerente Stael. Agora vou correr na Justiça para continuar no emprego”, avisa o vigilante Paulo César de Sousa.

Por: Sabrine Dalazen (estagiária)

Fonte: RG 15/O Impacto

2 comentários em “Denúncia – Empresa demite trabalhador em tratamento de câncer

  • 14 de outubro de 2014 em 09:03
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    SE o empregado está com câncer deve ficar afastado ou melhor aposentado é para isso que que ele paga o INSS.

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  • 10 de outubro de 2014 em 11:57
    Permalink

    PERGUNTEM AONDE ESTE RAPAZ TRABALHOU COMO ELE ERA? SE ELE AINDA ESTA TRABALHANDO NO REGIONAL? PORQUE SAIU DE LA TAMBEM???????
    ELE SABE A RESPOSTA.

    Resposta

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