Assembleia aprova proposta de criação do Bosque João Bianor
Em assembléia extraordinária realizada no último fim de semana, a Associação dos Moradores do Bairro Pérola do Maicá, comandada pelo presidente Ronaldo Costa, e contando ainda com a presença de diversas outras lideranças da Grande Área do Maicá, entre os quais, o presidente da Associação dos Moradores da Área Verde, Floriano Franco, Associação dos Moradores do Bairro Jaderlandia, Adilson Matos, Associação dos Moradores do Maicá, Ivanilda, Centro Comunitário do Jutaí, Abelardo, Conselho de Pesca de Santarém, Domingos, e a ABMEPA representada pelo seu presidente, Pastor Raimundo, discutiu e aprovou importantes encaminhamentos.
Um dos temas aprovados foi a proposta de criação da APA (Área de Preservação Ambiental), com o nome de BOSQUE JOÃO BIANOR, em homenagem a um grande morador que reservou sua área praticamente intacta e que em virtude do medo de perde-la para os “quilombolas” se desfez do imóvel pouco antes de sua morte. A Assembléia se manifestou totalmente favorável principalmente porque já estão praticamente extintas as áreas preservadas em Santarém.
A Assembléia aprovou ainda o posicionamento contrário em relação ao acordo feito entre a Prefeitura de Santarém, a Associação dos Remanescentes do Quilombo do Arapemã, residentes no Maicá e o INCRA, no processo judicial em tramite perante a Justiça Federal.
Um dos principais argumentos para que a Assembléia se manifestasse contrária ao acordo é o fato da Associação Quilombola ter sua constituição feita com base em fraudes e falsidades, tendo inclusive um processo na justiça estadual sobre esta questão, onde foi comprovado que documentos e assinaturas foram falsificadas para constituição do “Quilombo do Canhão” como é conhecida a Associação de pretensos quilombolas.
Em outro momento foi esclarecido pelos presidentes dos bairros Área Verde, Floriano Franco, e Pérola do Maicá, Ronaldo Costa, que diferente do que afirmou o Procurador Geral do Município de Santarém, Dr. José Maria Ferreira Lima, os moradores da grande área não podem regularizar seus terrenos perante a prefeitura, pois foi informado pelo HCDU que os documentos dos “portugueses” impedem a regularização, deixando assim os moradores revoltados com a atitude do Procurador que negocia para regularizar áreas para uma associação quilombola feita fraudulentamente e não ajuda os moradores da grande área a regularizar seus imóveis.
Na oportunidade foi demonstrado por um morador que a Prefeitura entrou na Justiça para cobrar o IPTU atrasado, porém, não se preocupa em regularizar os imóveis e nem oferecer os serviços básicos que os bairros precisam, como por exemplo saneamento básico e infraestrutura das ruas.
Fonte:RG 15/O Impacto