Professora mata namorado de 16 anos com facada no coração
O enredo da história de amor tinha tudo para acabar em final feliz, apesar da diferença de idade. Ele 16 anos, ela 31 anos. O problema do casal é um que atinge praticamente a maioria dos casais: Ciúme doentio e amor possessivo. Eles estavam namorando há pouco tempo e na madrugada de domingo (15) o conturbado relacionamento terminou em tragédia.
As brigas tiveram início em uma festa em que o casal participava, em dado momento Ednaira Mercês Cavalcante, professora, de 31 anos, uma das coordenadoras do Sintepp de Aveiro, foi dançar com um amigo e Jackson Ricardo, enciumado, resolveu sair da festa e ir embora sozinho para sua casa.
A professora foi atrás e ainda na rua, perto de sua casa, iniciaram um bate boca, com a professora sofrendo agressões físicas. Em casa a briga continuou com agressões mútuas e em dado momento a professora desferiu um único golpe certeiro com uma faca de serra (caseira) no peito, acertando o pulmão e coração de Jackson Ricardo, que mal deu entrada no Hospital de Aveiro e faleceu.
O crime ocorreu por volta das três horas da madrugada de domingo (15). Ao perceber que havia matado o namorado a professora levou seus dois filhos menores (2 e 6 anos) para a casa de uma amiga. Os filhos são do relacionamento com outro homem de quem estava separada e estava namorando Jackson. Presa, Ednaira Mercês foi encaminhada para Itaituba, onde prestou depoimento ao escrivão Haroldo.
A princípio, a professora usou a tese de que seria suicídio, afirmando que seu namorado tinha se matado, mas o policial usando de sua experiência e uma certa estratégia psicológica não aceitou a versão e fez sucessivas perguntas que acabaram induzindo Ednaira a confessar que de fato ela tinha assassinado Jackson, mas alegou que estava sendo espancada por ele e se tratou de legítima defesa.
O corpo da vitima chegou a Itaituba por volta de meio dia de domingo (15) em uma lancha da Ação Social de Aveiro, acompanhada por membros do Conselho Tutelar. O IML levou o corpo de Jackson para perícia já que havia uma versão inicial de suicídio, mas o lado oficial determinará o encaminhamento da situação. A professora teve contra si a lavratura do flagrante e será encaminhada a Cadeia Pública por crime de homicídio. O caso foi trazido para Itaituba pelo escrivão Manuel Filho e pelo investigador Antônio Lira lotados na delegacia de Aveiro.
Fonte: RG 15/O Impacto e Nazareno Santos
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