“USO DE CASA VAI À PRAÇA”

Após alguns dias em que o São Pedro não quis que eu continuasse a minha carreira de atleta, de vez que costumo fazer a minha caminhada pela manhã, nos últimos dias sempre amanhecia chovendo. Retornei, ontem, (11.03) a praticá-la.

No meu retorno para a COHAB VILLE, (que diga o senhor secretário de infra estrutura, ou melhor, secretário “está no projeto”, principalmente.), uma jovem de estatura mediana, trajando o uniforme da escola Terezinha Rodrigues, bem arrumadinha, lábios pintados, cabelos bem penteados, em um braço uma bolsa e na outra uma sacola, quase arrastando ao chão enlameado, creio que com materiais para o trabalho escolar. Ao passar por mim saudou-me com um bom dia! Respondi-lhe e continuei a caminhar.

E refleti que se tratava de uma jovem com numa atitude rara, no momento, para os padrões dos jovens atuais. Não usava aqueles aparelhos no ouvido, nem estava com celular na mão, recebendo “importantes” e inadiáveis informações e mensagens, permanentes, que não podem deixar de ler, muitas vezes, em péssimo idioma pátrio. (talvez o celular estivesse no bolso de traz da calça, não observei).

Aquele gesto juvenil chamou bastante atenção a este sexagenário. Pois num momento em que todos os cidadãos estão caminhando nas ruas, um com medo dos outros e Já nem se cumprimentam, a jovem mostrou que aprendeu na sua família a essa boa maneira. Diziam os antigos “uso de casa vai à praça”. Se a criança e os jovens aprendem boas coisas, ou boas maneiras, no seio familiar. Vai levar à praça. E a família não joga mais esta responsabilidade para a combalida escola.

As famílias não se reúnem mais com as cadeiras nas calçadas para conversar, tomar um café (até pelo preço e pelo calor). Para ver as crianças brincando de roda, passarão, ou até mesmo, as outrora chamadas bandeirinha e macaca. As pessoas de isolam. Ficam por detrás das grades de proteção, que para os bandidos não tem, como dizem os jovens: “não tem nada a ver”. Não protege nada.

Mas a população e os moradores acreditam que se comunicam através do wattshapp, e-mail, facebook e outros meios de comunicação chamados de meios sociais. Deixando o contato físico para o que “já era”.

É bem verdade que o rei “fraco deixa fraca a sua gente”. É o que entendo que as mazelas, os descasos, a violência em todos os sentidos que está ocorrendo com o nosso povo, tem como único responsável, O governo em todas as esferas, quer seja federal, estadual e municipal. E no nosso caso particular, Santarém recebeu um presente de “grego” do Governador Jatene: mandou para cá os líderes das facções criminosas da capital e líderes dos motins nas casas penais da capital, demonstrando, no meu entendimento duas coisas. Uma, seria a forra pela fraca votação recebida aqui para o governo do estado. E dois, demonstrando a fraqueza do estado ou a conivência, com os criminosos. É melhor mandar para outro lugar, tirar a responsabilidade. Dar uma de Pilatos, lavar as mãos e deixar crucificarem Jesus Cristo.

Aí vem a realidade. Santarém que exporta mão de obra especializada, de nível superior, inclusive, por falta de emprego, para a juventude e para os nossos profissionais de nível superior. Recebe de presente do governo do estado do Pará, Criminosos da mais alta periculosidade, como se já não bastasse os que tem por aqui e dos muitos que virão, pela BR 13 e nos projetos que, dizem, serão implantados por aqui. Houve, apenas um grito forte da OAB-subseção de Santarém, na pessoa do seu atuante e destemido presidente Dr. Ubirajara Campos de Sousa Filho, que não tem se calado diante dos problemas que assolam a nossa sociedade santarena.

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Minha solidariedade a minha colega Professora Vilma, mãe do Roberto, conhecido no mundo futebolístico como “Miolo”, Falecido no domingo passado dia 08.03.2015. Ele foi atleta juvenil de futebol (quando não havia esses monte de sub), no fluminense, sob a direção de Tomé Guimarães e chegou a jogar no time titular, antes de passar para outros clubes de Santarém e demais cidades da região. Bom menino, atencioso, humilde, respeitador e bom de bola. Esses votos de solidariedade do Fluminense, da diretoria meu e de minha família é extensivo aos familiares, esposa, filhos e noras. Que sua alma descanse em paz.

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Hoje, tem no FLUMINENSE a sua tradicional SEXTA DA SAUDADE, com a Banda Stillus, com Delson Caetano e apresentação especial da Cantora Lícia Mara. Numa promoção da ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS DO SEMINÁRIO PIO DÉCIMO, a partir das 23 horas, imperdível.

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