MATADOURO SE TRANSFORMA EM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA
O matadouro público do munícipio de Alenquer, localizado no Bairro da Santa Cruz, próximo a Fazendinha, continua ao longo dos anos, sendo protagonista de veementes críticas e insatisfação para as famílias que moram às proximidades do mesmo. O prédio foi construído há 4 décadas, às margens do Rio Surubiu. Detalhe, quem visita o referido abatedouro, fica enojado, triste e perplexo com tanta falta de higiene de caráter generalizado. Em detrimento das péssimas condições de funcionamento, atraem revoadas de urubus, moscas, ratos, baratas, porcos e cães debilitados.
Contra fato não há argumento ou questionamento. Tal situação deplorável contribui para o lugar ser repugnante. Sem levar em consideração, também, que o lugar éum agente poluente ao meio ambiente e causador de aparecimento de doenças infecciosas. Portanto, tratando-se de abates de bovinos e bubalinos, para consumo humano, vários cuidados devem ser tomados. Pois, existem etapas neste processo, que quando não observadas, são consideradas críticas. Isto é, facilita a contaminação da carne por micro organismo.
A inspeção sanitária de produtos de origem animal deve ser realizada, por agentes credenciados. A fiscalização deve ser contínua e de forma responsável. As normativas pertinentes na lei imputada pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento – MAPA são rígidas. O que evidentemente não é a realidade do matadouro do município ximango. Lamentavelmente, a ADEPARÁ, instituição responsável por essa questão, é omissa. A agência tem pleno conhecimento da legislação e não a aplica. Tanto no ponto de vista da instalação inadequada do prédio, como na realização das recomendações pré-morte do animal.
Neste contexto, como o poder público e os vereadores, em salvas exceções, não fazem absolutamente nada, seria preponderante a intervenção do Ministério Público. Enquanto isso, a sociedade continua aguardando uma resposta plausível das autoridades para mais esse despautério no município ximango.
SAÚDE: Nos últimos anos a população ximanga menos favorecida, está fadada ao sofrimento. Principalmente pela maior crise na saúde pública de todos os tempos já registrada no Município. Exemplo disso foi uma atitude louvável da sociedade. Com sentimento de repúdio e indignação a população foi às ruas limpar o lixo que não é coletado na cidade regularmente. Exatamente por falta de zelo pela cidade, com tanta sujeira, a cada dia, aumenta assustadoramente a proliferação de caso de dengue em Alenquer. A doença é um problema muito sério e deve ser encarada com seriedade. Em alguns casos evolui a óbito. Tal situação deve ser objeto de consciência por parte dos moradores de não deixar água parada em recipientes, pois o mesmo facilita o criadouro do mosquito transmissor doença acima mencionada.