MILTON CORRÊA
DESRESPEITO
Não podemos generalizar. Mas há condutores de veículos em Santarém, que não respeitam a faixa de pedestre.
Esse fato tem sido reclamado por quem anda a pé, faz uso das vias públicas. Na prática providencias não são tomadas, uma vez que o problema se repete quase que diariamente.
Há casos de condutores, que no fechamento do sinal, invadem a faixa e ficam com seus carros estacionados em cima das mesmas, até que abra o sinal e ele dê seguimento a sua viagem, deixando o pedestre sem condições de atravessar a via. Há grotescos condutores que se acham no direito de contra argumentar com termos agressivos achando que estão certos. Que absurdo!
O que falta para esse tipo de motorista é ter respeito pelo pedestre e não achar-se importante demais por estar conduzindo um carro e invadindo e não respeitando a faixa de pedestres, colocando em risco a vida de pessoas inocentes e que tem o direito em fazer uso da faixa, já que esse é o seu espaço de segurança no trânsito ao atravessar a via pública. Quem age assim, merece mesmo e ser punido. E cadê a punição?
POPULAÇÃO CONTINUA INSATISFEITA
Indiscutivelmente a população usuária de Santarém, não está satisfeita com a telefonia celular e com a internet, que na prática tem demonstrado serem serviços de má qualidade. Prejudicando empresas comerciais, rede bancária, faculdades e universidades e demais usuários.
Em plena era da modernidade, das comunicações e da velocidade tecnológica, convivemos com sérios problemas de internet e telefonia móvel no Brasil e em Santarém, como parte do território nacional, a situação não é diferente.
Especialistas no assunto dizem que não se pode privar um determinado lugar de evoluir, de fazer parte do mundo globalizado. Como é o caso de Santarém e região Oeste do Pará, simplesmente pela má qualidade dos serviços tecnológicos. Neste caso a telefonia celular e internet.
Técnicos da área avaliam que se melhorar a comunicação através da internet e da telefonia celular, somando-se a outros fatores positivos, isso implica em trazer melhorias também para o conhecimento, educação, cidadania.
É importante observar que Santarém tem status de Capital e o Oeste do Pará tem status de Estado. Aqui as distâncias são muito grandes, e com isso, há necessidade da implementação de uma comunicação efetiva e integrada, que seria no caso uma internet e telefonia celular eficiente.
Seria interessante que prefeitos da região, e outros segmentos políticos, juntando-se com entidades empresariais e representantes da sociedade civil organizada, fossem ao Ministério das Comunicações cobrar e até exigir soluções para o problema.
Da forma como está, à má qualidade dos serviços de internet e telefonia celular que só tem causado prejuízos e transtornos, tende a se agravar.
CRUCIFICAR NO CONTEXTO DO PECADO
Princípios cristãos norteiam que a crucificação de Jesus, foi pelos pecados da humanidade, que ainda hoje continua sendo pecadora em potencial.
Nesse contexto de pecado, está o fato de nós crucificarmos alguém e sermos crucificados. Essa crucificação do eu para o outro e vice – versa, ocorre principalmente em função de alimentarmos sentimentos corrosivos como: ódio, inveja, cobiça, ambição.
Enquanto seres humanos têm a tendência ao pecado e sempre achamos que devemos pagar na mesma moeda, aquilo que nos fazem, entendido como maldade.
Temos que nos permitir ao perdão e assim também sermos perdoados. Dessa forma a crucificação do outro e o fato de sermos crucificados, poderia se não evitado, mas ser amenizado.
Todos nós temos a nossa cruz e enquanto seres humanos, cristãos, irmãos em Cristo, não nos cabe sentenciar a crucificação do outro, assim como não devemos ser sentenciados.
O mesmo Jesus Cristo, que morreu na cruz para nos salvar, continua sendo o nosso juiz, até o juízo final e só ele é capaz de ao ser crucificado nos perdoar, por que somos de fato pecadores.
POUCOS COM MUITO E MUITOS SEM NADA
Infelizmente, lamentavelmente, na nossa sociedade há cada vez mais poucos com muito e muitos sem nada.
Essa máxima passa por diversos aspectos da vida social e até política. Por exemplo: O melhor atendimento a saúde, a educação, a moradia, transporte, é privilégio de quem tem melhor poder aquisitivo.
A grande maioria que não tem condições de nada ou quase nada, no caso da saúde, fica a mendigar atendimento público, numa fila de espera interminável.
Na educação não é diferente, os que podem estão em escolas e universidades particulares. Os que não podem buscam a escola pública.
A moradia digna também é privilegio dos mais abastados. E o governo ainda se presta a executar projetos do tipo minha casa minha vida, com casas de espaços reduzidos, limitados, sem condições de se morar com dignidade.
A população periférica das grandes cidades e Santarém já se enquadra nesse contexto, usa o transporte coletivo, no nosso caso sucateado e com mau atendimento aos usuários.
Portanto, quando se fala da atual sociedade é corretíssimo afirmar que poucos têm muito e muitos não tem nada.
Até quando essa crescente desigualdade social vai durar ninguém sabe. Mas se faz necessária a execução de políticas publica que possam trabalhar direitos iguais para todos.
Caso contrário vamos ter que continuar convivendo com esse contra senso de poucos com muito e muitos sem nada.