Professores estaduais e municipais de Alenquer se unem contra descaso com educação

Professores de Alenquer entraram em greve
Professores de Alenquer entraram em greve

Professores estaduais e municipais que estão em greve realizam uma passeata pelas ruas do centro de Alenquer, na manhã de sexta-feira (22). Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará no município (Sintepp), aproximadamente 400 pessoas, entre servidores públicos e estudantes, participaram da manifestação que seguiu até o prédio da prefeitura.
Com faixas, cartazes, rostos pintados e até um boneco gigante representando o governador do Estado, os manifestantes buscaram chamar a atenção da população e das autoridades do município para os problemas na educação. “Hoje teve a unificação das manifestações dos trabalhadores da rede pública de ensino. Servidores se uniram e fizeram panfletagem nas ruas, passando informações sobre a pauta de reivindicações do estado e do município”, informou a coordenadora geral do Sintepp em Alenquer, Débora Miranda.
Segundo o Sintepp, a paralisação das atividades é por tempo indeterminado e a maioria das escolas está sem aulas. A decisão foi tomada durante assembleia realizada no dia 18 de maio, devido ao não cumprimento do acordo firmado em março de 2015 com a categoria, por parte do governo municipal.

Até um boneco gigante representando o governador Jatene foi utilizado pelos profissionais
Até um boneco gigante representando o governador Jatene foi utilizado pelos profissionais

Entre as reivindicações dos professores do município estão: Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) unificado, cronograma de reformas nas escolas, melhoria na infraestrutura das instituições de ensino, merenda de qualidade, eleições diretas para diretores de escolas, gratificação de nível superior de 60%, manter hora-aula de 45 minutos para turmas do 6º ano ao 9º ano, chamada de concursados, não redução dos salários, além de outras exigências.
Os professores estaduais acompanham a greve no Pará desde o dia 25 de março. Eles cobram reforma de escolas, concurso público, não redução de salários, PCCR unificado, criação de laboratórios de informática e de ciências.
A Secretaria Municipal de Educação ainda não se posicionou sobre a decisão da categoria.
Fonte: RG 15/O Impacto e G1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *