Mulher mata marido com golpes de machado em Itaituba
Foi presa na manhã de terça-feira, 16 de junho; Ester Gonzaga Matos, de 19 anos, acusada de matar o marido na manhã de segunda-feira, 15, na 30ª Rua do Bairro Santo Antônio, em Itaituba – Pará.
Ester foi presa por investigadores da Polícia Civil e conduzida para a Delegacia de Polícia. Na sala do escrivão Haroldo Macedo ela concedeu uma entrevista à reportagem e contou como tudo teria acontecido. Segundo Ester, era por volta das 4 horas da madrugada de domingo quando Leomar da Silva e Silva, de 25 anos, chegou á sua casa. Segundo ela, ele estava bebido e perguntou se tinha algo para comer. Ester teria dito que tinha apenas mortadela e, em seguida teria ido fritar. Leomar teria pedido agilidade no que estava fazendo, foi quando começou a discussão entre os dois.
Na versão de Ester, ele (Leomar) teria ameaçado sua filha de dois anos, que não é filha do mesmo e sim de um outro relacionamento. Foi quando ela teria pedido que se tivesse de bater em alguém que batesse nela e não na sua filha. A discussão ficou acalorada, em um momento a mesma foi até ao quarto, pegou um machado e bateu primeiro por trás na cabeça do marido, em seguida quando já estava caído deu mais uma machadada pela frente. Após a agressão, ela teria pegado sua bolsa e sua filha e deixado o local, se escondendo no mato, mas não disse onde.
Ester disse, ainda, que está grávida de 04 meses de Leomar, com quem namorou durante dois anos e estava morando junto há 04 meses, mas o relacionamento seria conturbado de ciúmes e agressões. A mesma foi presa e autuada em flagrante e ficará à disposição da Justiça. A arma do crime foi aprendida pela Polícia Civil e servirá como peça do inquérito policial.
MENOR MATA O PRÓPRIO PRIMO COM GOLPE DE CANIVETE: Um menor infrator (pra não dizer criminoso, porque a lei não permite) tirou a vida de maneira fria, brutal e covarde de seu próprio primo, na Comunidade do Castanho, no município e Itaituba, quando ali estava acontecendo uma festa dançante.
O crime ocorreu às 00h15minm de domingo, dia 14. De acordo com testemunhas, o menor de 17 anos, das iniciais AAS, teria sido agredido fisicamente pela vítima que era primo do homicida. Jhoni Marques de Almeida, de 25 anos, foi morto com um certeiro golpe de canivete desferido pelo menor que por um triz não foi linchado pelos moradores da Comunidade revoltados com a ação covarde do mesmo, que ainda chegou a ser espancado, mas foi salvo pelos policiais militares que estavam dando segurança na festa.
A vítima após o golpe, esvaindo em sangue ainda ficou agonizando, foi socorrida e levada ao Hospital Municipal, mas não resistiu e faleceu minutos depois. O delegado João Milhomem, que está à frente do caso, ouviu o menor que confessou o crime, mas alegou legítima defesa já que havia sido agredido anteriormente pela vítima.
Apesar de serem primos o ambiente da festa misturado a bebidas acabou gerando o clima de violência que teve um desfecho trágico. Após a tragédia, sem clima, a festa foi encerrada deixando a comunidade entristecida. Após a perícia feita pelo IML o corpo foi liberado para a família realizar o sepultamento.
“MATEI PARA ME DEFENDER”, DISSE AUTORA DE CRIME: O crime aconteceu por volta das 23 horas de quinta-feira, 11 de junho, na Vila Nova; Bairro São José, em Itaituba.
A autora do crime foi identificada como Maria de Fátima Oliveira, de 44 anos, conhecida por “Negona”. Na manhã de sexta-feira, 12, ela concedeu uma entrevista à nossa reportagem. Maria de Fátima estava em sua casa, quando a vítima conhecida por “Negão”, foi até ao local para consumir droga, mas não ela não teria aceito. “Negão” de posse de um pedaço de madeira teria tentado lhe agredir e entrar em sua casa à força; e para se defender ela teria pego uma faca que estava em cima do sofá e desferiu apenas uma facada na altura do peito da vítima. Segundo Maria, “Negão” ainda saiu correndo, mas caiu na ponte.
Militares do Corpo de Bombeiros ainda foram chamados, mas quando chegaram ao local a vítima já estava sem vida.
Maria disse, ainda, que sua intenção não era matar e sim se defender da vítima. Ela afirma que “Negão” era muito violento e temido no bairro por agredir e ameaçar as pessoas. A mesma disse que se arrepende por causa de seu filho de 14 anos que vai ficar só, mas por ter matado “Negão” não. Disse que é usuária de droga, mas não vende. Essa não é a primeira vez que Maria é presa por homicídio.
Por: Nazareno Santos, com informações e fotos de Junior Ribeiro
Fonte: RG 15/O Impacto