Denúncia: Central Veículos acusada de vender veículo com chassi adulterado
O cidadão de nome Dário Viana Barreto, após registrar Boletim de Ocorrência na 16ª Seccional de Polícia Civil, procurou nossa equipe de reportagem para denunciar que foi vítima de uma empresa de revenda de veículos, localizada na Avenida Sérgio Henn, próximo ao prédio da Prefeitura de Santarém.
Segundo o denunciante, ele adquiriu o veículo seminovo, dando de entrada sua moto, dividindo o restante do valor em 60 parcelas, por meio de financiamento. Passado tempo, e quitando quase que totalmente o montante devido, o proprietário do veículo da marca Chevrolet, tipo Celta 4P SPIRIT, modelo 2006/2007, da cor prata, teve uma desagradável surpresa ao descobrir que o veículo que adquiriu encontrava-se com o chassi adulterado.
“Nós descobrimos que o carro estava nesta situação quando fomos parados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Realizaram uma primeira vistoria no carro, então, eles suspeitaram de alguma coisa de errado no veículo. Diante da situação, os policiais rodoviários levaram o veículo para a Seccional de Polícia, para fazer uma perícia, onde ficou constatado que o mesmo estava com chassi adulterado. Foi neste momento que tivemos conhecimento desta situação. Nós pagamos o carro direitinho, licenciamento, até porque o carro não está atrasado. Está tudo em dia”, disse revoltado o cidadão Dário Barreto.
Dário Viana Barreto ainda questiona o fato da empresa que vendeu o carro, realizar a transferência para seu nome, diretamente do nome da antiga proprietária.
“Quando eu comprei o carro foi direto na loja, eu não comprei de terceiros. Eu pergunto: – Por que a transferência para o meu nome veio direto da antiga proprietária, sendo que eu comprei carro direto da loja?”, questiona.
De acordo com Barreto, ele procurou a loja, que até o momento não se propôs em ajudá-lo. “Comprei o carro na Central Veículos, sendo que nós ainda estamos pagando. Eu procurei a empresa para negociarmos, mas até o momento o dono da revenda não propôs nos ajudar. Vamos procurar nossos direitos, vamos entrar com uma ação na justiça, por danos morais”, afirma o cliente que se diz ter sido enganado.
Por: Edmundo Baía Júnior
Fonte: RG 15/O Impacto