ESTOU ULTIMANDO OS MEUS DIAS DE ROMEIRO, EM BELÉM
Mais um ano consegui chegar a parte que me disponho a acompanhar a grande romaria em homenagem à “Soberana da Amazônia”, aqui na nossa capital.
Muitos fatos me chamam a atenção, principalmente, quando já se aproxima a nossa Romaria, dedicada à Padroeira dos católicos de Santarém. Pois mais uma vez, fiquei entusiasmado em saber que o Círio de Nazaré, já não pertence mais somente aos católicos. Novamente os fieis da Assembleia de Deus, filial, da Av. Nazaré com a Dr. Moraes, participaram ativamente do evento. Apoiando os fieis católicos. Quatro mil cafés da manhã, (café com leite, pão com manteiga) e dez mil copos com água foram distribuídos, para os romeiros pelos fiéis da Igreja Batista, cujo pastor disse que todos os caminhos levam a Deus e a palavra de Jesus é a mesma e o fim maior é o próximo. “Ama o próximo como a ti mesmo”.
A pensar que alguns anos idos Santarém, (quando o Círio saiu da Igreja do Santíssimo) um “dublê” de político e pastor, tentou impedir que o Círio passasse em frente a “sua Igreja”, na Borges Leal, como não conseguiu armou um tremendo barulho, para abafar a romaria da Conceição, naquela oportunidade. Desde aí, até hoje, sempre tem demonstrando a sua ojeriza àquela que já foi sua religião. Creio que não leu no Antigo Testamento, a parte que diz que: “um anjo do Senhor anunciou a Maria”. Esperemos que esse exemplo do Pastor da Capital paraense sirva de modelo para os demais ditos “evangélicos”, porque eu também o sou, porque leio e sigo os ensinamentos do Evangelho.
Na minha caminhada penitencial, aproveitei para pedir pela minha família, pelo meu trabalho, pela minha terra. Minha Santarém, que saia dessa estatística de violência. Que não é a única. São todas as cidades do Brasil, até as comunidades dos mais longínquos rincões. Explicação? Há, sim! O governo adora a violência, porque quase todos eles são eleitos com o dinheiro da contravenção, do crime organizado. Então, é preciso deixar a violência, imperar para dizer que estão “mostrando serviço para a sociedade”. Há formas mais eficientes para a atuação do combate contra a criminalidade. Os agentes públicos sabem. Eu sei! Como eles que são treinados para isso não sabem? É só para iludir o contribuinte.
Pedi para abençoar o conjunto da Cohab, que após terem nivelado a Trav. Turiano Meira, arrebentou a velha encanação da COSANPA e tiveram que abrir uma vala no meio da rua, agora veja só, sem equipamento da Companhia de Saneamento do Pará, foi com equipamento da firma de engenharia que está no serviço no futuro, (agora não se sabe quando, novamente), asfaltamento. Isto por que a encanação, substituída voltou a se romper. E até as máquinas da empreiteira espanhola, já estão sendo retirada dali. “Adios Muchachos”. Quero ver a atuação, agora, dos montes de “pais da criança” que estavam pegando a barca. Irão fazer. Eu arrisco até a responder. Nada!
Pedi, também, pelos meus colegas de profissão, a profissão que exerci, por trinta e cinco anos ininterruptos. Indo da alfabetização de adultos até professor orientador de especialização, em nível superior. O PROFESSOR. Hoje, 15 de outubro (quando escrevo este texto) é o dia consagrado a este profissional que na nova máscara do atual governo federal, chama de “Pátria educadora”, só no papel e nas propagandas mentirosas, mas a educação mesmo, não dá valor que merece, e ao principal instrumento dela que é o Professor. O Professor ensina tudo ao seu aluno. Só não ensino o aluno a lhe dar valor. Por isso, secretários de educação e o atual Governador, por exemplo, no nosso Estado, que foi professor, não atende aos professores em suas reinvindicações. Não cumpre acordos. Não aparelha as escolas, um monte delas sucateadas, caindo aos pedaços, sem ventiladores, instalações elétricas em risco. Não dão assim, condições para um bom “ensino – aprendizagem”. Mas jogam tudo, até questões domésticas para a escola. E a sociedade, hoje, com os conselhos escolares, sabe do descaso desses governantes, isso sem falar do desvio da merenda escolar. Em Santarém, serviram até Mapará para as crianças. E um Vereador, na época, da tribuna defendeu o governo municipal, dizendo que o Mapará tem ômega 3.
Na atual conjuntura, entendo que não há nada a festejar neste dia do Professor. Talvez algum sindicato ofereça-lhes uma feijoada e uns “arrocha”, na sede do sindicato, ou em alguma praia ou igarapé. Talvez, A categoria programe alguma manifestação. Creio que, hoje tenha manifestação pelo País afora, que será abafada pela repressão, feita pelos “trabalhadores” policiais militares, afinal, a hierarquia e a disciplina lhes obrigam a cumprir ordem do mandatário maior, o Governador e ex-professor. Então, borracha neles!
Aqui, no Pará e, em especial em Santarém, a PM só não recebe ordens do atual Governador para fazer algumas reintegrações de posse. Outras se preciso for, todo dia, há!
E para encerrar estas minhas divagações, uma pequena reflexão de uma verdadeira Pátria educadora. “No Japão o único profissional que não precisa se curvar diante do imperador é o professor. Porque, segundo os japoneses, numa terra onde não há professores não pode haver Imperador”.
A seleção de futebol formado pela “legião estrangeira” e dos patrocinadores e empresários, jogou um pouco melhor em Fortaleza, vencendo da Venezuela por 3 x 1.
Com todo o abandono do futebol amador santareno. Sub-20 deve ser encerrado na próxima semana. Os quatro finalistas jogam amanhã. E o Fluminense, o Tricolor da presidente Vargas, de 68 anos de tradição, está entre os quatro, comendo pelas beiras.
Visite o Cemitério onde você tem seus entes queridos sepultados, não deixe para a última hora, cuidado com aqueles que se dizem zeladores do Cemitério. E a Prefeitura faça a limpeza dos campos santos.
Hoje, na sede social do Fluminense, tem o melhor da saudade, com o toque musical da Banda Estação Ponto Com, a partir das 23 horas.