PF deposita dinheiro apreendido em caminhonete, na Caixa Econômica em Santarém

Por volta de 16h30, desta terça-feira, 20, inspetores da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e agentes da Polícia Federal (PF) realizaram na Caixa Econômica Federal, localizada no cruzamento da Travessa Turiano Meira, com a Avenida Marechal Rondon, em Santarém, o depósito do dinheiro apreendido no fundo falso de uma caminhonete, no último domingo, 18, próximo do município de Rurópolis, no Oeste do Pará.
Os policiais contaram com um forte aparato, composto por dois carros da PF, um da PRF e um carro forte. Durante a operação, o trecho da Avenida Marechal Rondon, próximo a agência da Caixa foi interditado.
MISTÉRIO: Um mistério envolve o montante de R$ 1,5 milhão apreendido pela PRF, durante operação de rotina realizada na tarde de domingo, 18, no quilômetro 977, da rodovia Transamazônica (BR-230), próximo ao município de Rurópolis. Segundo a PRF, o dinheiro estava armazenado no fundo falso de uma caminhonete que saiu de Marabá, com destino a Itaituba, na região Oeste do Pará.
Durante a operação da PRF, dois homens foram detidos e conduzidos para a sede da Polícia Federal (PF) em Santarém. Eles foram ouvidos e, em seguida liberados. Em depoimento, os homens relataram que estavam apenas transportando a caminhonete até Itaituba.

CONTAGEM DO DINHEIRO: O dinheiro apreendido também foi encaminhado para a PF, em Santarém. Após iniciar a contagem do dinheiro com auxílio de uma máquina, na tarde de segunda-feira, 19, e finalizar por volta de 10h, desta terça-feira, 20, a Polícia Federal anunciou que havia R$ 1,5, em vários pacotes, acondicionados no fundo falso do carro.
O dinheiro, de acordo com a PF, seria depositado em juízo, em uma agência bancária de Santarém, até que seja descoberta a origem e a procedência, durante a conclusão do Inquérito Policial, que deve se estender por 30 dias. Fato que foi concretiza na tarde desta terça-feira, com o depósito feito na agência da Caixa Econômica Federal.

APREENSÃO: Segundo o inspetor da PRF, Jailson Silva, o carro foi abordado e, em uma revista pessoal, foram encontrados cerca de R$ 5 mil com o passageiro do veículo. Foram encontradas cédulas embaladas em tabletes e escondidas dentro de um pulverizador portátil de veneno, além das que estavam escondidas no fundo falso na carroceria da caminhonete. Os dois homens não souberam explicar a origem do dinheiro. O inspetor Jailson acrescentou que, ambos já possuem passagem pela polícia, sendo um por tráfico de drogas. “Carregar dinheiro não é crime, mas do jeito que fizeram, de forma oculta e sem conseguir explicar qual a origem, é suspeito”, explicou.

Fonte: RG 15/O Impacto