Eduardo Cunha e mulher tiveram os sigilos bancários quebrados

Deputado Eduardo Cunha e sua esposa
Deputado Eduardo Cunha e sua esposa

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sua mulher, Cláudia Cruz, e a filha Daniele Dytz Cunha, tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão abrangeu ainda empresas de propriedade da família, como a Jesus.com e a C3 Produções Artísticas.
A PGR pediu a quebra em outubro, na mesma época em que solicitou abertura de inquérito para investigar a posse de contas na Suíça por Cunha e familiares. O ministro Teori Zavascki autorizou a medida dias depois.
Os dados relativos à quebra de sigilo fiscal já foram enviados pela Receita Federal. O órgão apontou crescimento patrimonial injustificado de R$ 1,8 milhão. Segundo o levantamento, o valor considerado é referente ao período entre 2011 e 2014. No entanto, não há detalhes sobre o que provocou o aumento. Foram identificadas altas faturas com cartão de crédito, que, para o Fisco, têm relação direta com os indícios de crescimento patrimonial injustificado, mas não há confirmação se os gastos partiram de contas no exterior mantidas pela família de Cunha.
A Receita Federal apurou a variação de renda a pedido da Procuradoria-Geral da União. O Supremo Tribunal Federal (STF) investiga se contas secretas de Cunha no exterior receberam recursos desviados da Petrobras. O presidente da Câmara defende que os recursos têm origem em negócios no exterior.
Em nota, nesta quinta-feira, o deputado negou que tenha patrimônio “a descoberto” e disse que desconhece o documento da Divisão de Análises Especiais da Receita.
Fonte: O Globo

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