Familiares e amigos de servidor da Funasa assassinado pedem justiça
Na manhã desta sexta-feira (26), nove réus e algumas testemunhas foram ouvidas sobre o caso de latrocínio que vitimou o senhor Raimundo Galúcio. A audiência aconteceu na 2ª Vara Criminal de Santarém e foi conduzida pelo juiz Daniel Dacier Lobato, que responde interinamente pela vara. Em frente ao Fórum, familiares, amigos e colegas de trabalho da vítima realizaram uma manifestação para reivindicar das autoridades que seja feita justiça e que os envolvidos no crime sejam condenados.
“Fizemos esta mobilização para pedir justiça, porque estes bandidos já deveriam estar presos há muito tempo. Eles têm uma ficha criminal grande e não entendemos porque eles estavam soltos? Hoje reunimos familiares, amigos da repartição onde meu marido trabalhava. Precisamos da atuação da justiça neste caso para garantir que eles não possam mais fazer outras vitimas. Minha família sofre até hoje e a gente espera que o julgamento deles resultem em pena máxima porque meu marido não merecia isso, como ninguém merece passar pelo que passamos”, declara Zenaide Galúcio, esposa da vítima.
Dos nove réus, dois continuam presos e os demais respondem ao processo em liberdade. Os presos são Orismar Santana de Sousa e Danzer Jacinto da Mota, acusados dos crimes de Latrocínio e Formação de Quadrilha. Os demais réus são: Vamilson Mota, responde por receptação e formação de quadrilha, Givanildo Santos de Sousa e Joelcio dos Santos, por Auxílio ao Crime e Formação de Quadrilha, Zacarias Lourido Tavares Neto e Francisco Fábio Soares de Oliveira, por Formação de Quadrilha e Porte de Arma, Rosiene Lima dos Santos e Rose Lima dos Santos, por Auxílio ao Crime.
Entenda o caso
Por volta das 11 horas da manhã do dia 21 de julho de 2015, o cidadão Raimundo Rocha Galúcio, de 63 anos, funcionário da Funasa, foi assassinado com um tiro na cabeça, após reagir a um assalto. Segundo informações de testemunhas, dois homens chegaram em uma moto, no estabelecimento denominado de Mercantil Vanda, no cruzamento da Avenida Presidente Vargas com Travessa Antonio Justa, no bairro do Caranazal, às proximidades da Ufopa, anunciaram o assalto. Raimundo Galúcio, que estava sem camisa e com um cordão de ouro no pescoço, reagiu ao assalto. Pegou uma faca que estava no comércio e feriu um dos assaltantes, mas seu comparsa fez um disparo com arma de fogo que acertou sua cabeça (testa).
Em seguida, os bandidos fugiram na motocicleta, sem levar qualquer objeto roubado. O Samu foi acionado e chegou em tempo recorde, colocaram a vítima, que ainda respirava, em uma maca e levaram para o Pronto Socorro Municipal, mas Raimundo não resistiu e faleceu ainda na ambulância.
RG 15 / O Impacto