ONDA DE VIOLÊNCIA E INVASÕES DE TERRA VIRAM CASOS DE POLÍCIA

Nos últimos dias, os lamentáveis episódios que vêm acontecendo na pequena e pacata cidade de Curuá, localizada na Calha Norte, Oeste do Pará, estão se protagonizando como uma cidade com índices alarmantes de marginalidade. Tais acontecimentos, que desencadeiam pânico e medo à população, são em detrimento de delinquências praticadas por meliantes do próprio Município.

População vai para frente da Prefeitura e Câmara de vereadores pedir legalização de terras improdutivas
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As estatísticas apontam que os principais crimes são das seguintes naturezas: estupro, assaltos, arrombamentos, comercialização de drogas, furtos e roubos generalizados na cidade e no interior. Infelizmente, com todos esses acontecimentos brutais, eis que surge um novo problema, o qual está tirando a paz e o sossego de dezenas de proprietários de terrenos devidamente legalizados. Ou seja, estão sendo objeto de invasão.

Pasmem! Aqui no município de Curuá ainda existem centenas de terrenos baldios, muitos destes improdutivos, totalmente no mato, e servindo apenas para passaporte de conflitos, antro de bandidagem, criadouro de mosquitos da dengue e de animais peçonhentos. Vale salientar que, a ausência no município de Curuá das instituições: Ministério Público e Poder Judiciário, de certa forma, facilita muitas desavenças.

No caso específico do assunto em tela, é de praxe e típico, indivíduos invadirem áreas de terra de terceiros sem o devido trâmite ou processo legal. Ademais, como se não bastasse tudo isso passam a comercializar as referidas áreas e/ou patrimônio do Município, tipificando, por conseguinte, como crime doloso e ambiental.

Em suma, a verdadeira avalanche de invasões que se alastrou nos quatro cantos da cidade é uma situação que no ponto de vista jurídico gera conflitos entre invasores e legítimos proprietários dos respectivos imóveis. Por conta desse acontecimento acintoso, as pessoas que se dizem proprietárias dos imóveis invadidos estão levando o caso para Polícia e para Justiça. O principal objetivo é obterem a reintegração da posse. Uma coisa é certa, independente de procedente ou improcedente as ações, os danos causados a mãe natureza com o fogo e a degradação ambiental são irreparáveis.

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