Gerente do Banco do Brasil é acusado de furtar cofres de agência
Gerente de relacionamento de uma agência do Banco do Brasil no Centro do Rio, Alberto Carraz foi preso, na sexta-feira passada, em seu apartamento, também no Centro, acusado de furtar dinheiro dos cofres dos clientes, como mostrou reportagem do “Fantástico”, da TV Globo, deste domingo. Ele já havia sido demitido, no início dos anos 2000, por concessão irregular de empréstimo na agência do banco em Nova York, mas, em 2010, ao passar em um concurso público, voltou a trabalhar no banco.
Uma imagem da câmera de segurança do banco, em 11 de junho do ano passado, flagrou uma das ações do gerente. A Polícia Civil e o Ministério Público suspeitam que os furtos ultrapassem os R$ 2 milhões. Carraz pode ser condenado a oito anos de prisão para cada um dos furtos cometidos. Até agora, três já foram confirmados.
De acordo com o delegado à frente do caso, Marcos Henrique de Oliveira Alves, o gerente agia de forma ardilosa.
— Ele sabia que as imagens gravadas dos cofres eram apagadas a cada 30 dias e que os clientes que tinham valores nos cofres não visitavam com frequência a agência bancária. Com essas condições todas, ele se aproveitou e cometeu esses furtos. Além disso, ele quebrou protocolos de segurança do banco, entrando sozinho na sala-cofre, coisa que não é permitida — contou o delegado.
No cofre do gerente, também no banco, os policiais encontraram uma lista com nomes e números dos cofres de clientes.
— Isso mostra que ele mapeava os clientes e os bens guardados deles. Em alguns casos, Carraz escrevia a palavra “Empty” (vazio, em inglês)— explicou o promotor Alexandre Themístocles, que criticou o sistema de segurança do banco. — O que foi demonstrado também nessa investigação, infelizmente, é que a sala do cofre da agência do Banco do Brasil não tinha segurança suficiente.
O plano de Carraz falhou quando uma das vítimas visitou a sala de cofres antes de as imagens serem apagadas do sistema. Ao descobrir o furto, a cliente do banco prestou queixa, e a polícia descobriu a imagem que incrimina o gerente. Depois disso, Alberto Carraz foi indiciado por outros dois furtos, no mesmo estilo.
— Quando eu cheguei na sala fechada e abri o cofre, vi que tinha sumido o meu dinheiro. Fui falar com o rapaz que toma conta do cofre que meu dinheiro tinha sumido. Ele me perguntou se eu tinha certeza daquilo. Aí eu fiquei mais ainda sem ação — contou a cliente, que é médica.
O delegado pede que as vítimas do gerente procurem a polícia:
— Esperamos que outras vítimas apareçam e denunciem — disse.
Entrevistado pelo repórter do Fantástico, Carraz afirmou que não existe prova nenhuma, mesmo com as imagens flagrando o ato, e que isso é apenas suposição.
Em nota, a assessoria do Banco do Brasil afirma que já demitiu o ex-funcionário e que lamenta as ocorrências, reafirmando seu compromisso de apurar as responsabilidades e de solucionar as demandas dos clientes.
Fonte: O Globo
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à propósito do que me foi roubado: jóias defamília gaucha, da qual sou a última herdeiraTenho quase 90 anos. Na época enviei minhas queixas e nem recebi resposta. O cofre 211 foiesvaziado e só desconfiei, quando ameacei bo-tar um cadeado e fui FURIOSAMENTE demolida de
meu intento. Quero notícias. 999742293 joannamarlene@gmail.com. OAB=RJ 22.119