PF prende 10 na 2ª fase da Operação Falange
Dez pessoas foram presas pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (11), em Ribeirão Preto (SP), durante a segunda fase da Operação Falange, contra o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.Na primeira fase da operação, em maio deste ano, agente das PF prenderam 14 pessoas.
Duas revendedoras de carros de luxo de Ribeirão seriam usadas para a prática do crime, que movimentou R$ 9 milhões, segundo as investigações. Segundo a Polícia Federal, nesta segunda fase foram cumpridos 10 mandados de prisão preventiva expedidos pela 3ª Vara Criminal de Ribeirão Preto.
Os agentes da PF chegaram a esses suspeitos após avanço nas investigações.Os presos responderão, de acordo com suas condutas individualizadas, pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, informou a polícia em nota.Mais informações sobre o caso devem ser passadas durante coletiva de imprensa nesta manhã, na sede da PF em Ribeirão Preto.
Operação Falange
Deflagrada em 12 de maio, a Operação Falange investiga a atuação de uma organização criminosa com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.Inicialmente, 14 pessoas foram presas na primeira fase da operção nos três estados. Em Ribeirão Preto, nove pessoas foram presas, entre elas uma mulher. Outras três pessoas foram presas em Santa Catarina e uma em Santos.
Ao longo da apuração do caso, outras 11 pessoas já haviam sido presas em flagrante nos três estados. Ainda de acordo com a PF, 402 quilos de cocaína e 73,5 quilos de maconha também foram apreendidos.Segundo as investigações, os suspeitos movimentaram R$ 9 milhões durante três anos. A quadrilha foi desmantelada após 10 meses de investigações e era chefiada por dois irmãos de Ribeirão Preto, que acumulavam um grande patrimônio.
A polícia investiga também a participação de duas revendoras de carros de luxo de Ribeirão que seriam usadas pela quadrilha para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.
Fonte: DOL com informações são da Folhapress