Erasmo Maia: “Crise não justifica fracasso de Von
De acordo com o parlamentar, a administração de Alexandre Von não teve foco na população, e principalmente, não trabalhou com a visão de futuro. “Não venha me dizer que a gestão é ruim por causa da crise”, disse o Vereador em contato com nossa reportagem. Maia não poupou críticas a atual gestão municipal, e defendeu a idéia de que um governo deve ser focado no planejamento.
O legislador sugeriu que Santarém precisa de uma gestão pautada em planejamento, o que segundo ele, não tem ocorrido. “Um governo focado no futuro seria uma administração eficiente, em que se pode planejar o Município para dez, quinze anos. Uma gestão focada no futuro, otimizando os recursos. Utilizar esses recursos na educação, na saúde, investir na qualidade de vida da população, mas isso não acontece com o governo municipal em Santarém hoje, e isso o povo não aceita mais”, afirmou.
Erasmo Maia abordou a questão da crise financeira que o País enfrenta, mas defendeu que “a escassez de recursos não pode ser justificativa para não se executar projetos”. De acordo com ele, o Município aumentou as despesas, mas a arrecadação também. “Os gastos do governo de Santarém aumentaram nos últimos três anos, mas a receita do Município também aumentou. A iluminação pública, por exemplo, passou de 10 milhões de reais em arrecadação para 18 milhões nos últimos quatro anos. Então, usar a crise como desculpa para não trabalhar não é aceitável. O que aconteceu foi à má gestão dos recursos”, denunciou.
SEM PARCERIA: Nos bastidores do Legislativo santareno também se comenta a péssima relação que o gestor municipal possui com o governador Simão Jatene. Fato que deixou apenas nas promessas, obras importantes, que na última campanha eleitoral eram tidas como investimentos certos, viabilizadas através da certeza que, se a população elegesse um Prefeito do mesmo partido do Governador, tal parceria potencializaria os investimentos do governo estadual em Santarém.
Passado quatro anos, o que se pôde observar, são inúmeras obras abandonadas, obras que ficaram somente na promessa. Até mesmo recursos de suma importância para saúde, somente foram liberados para o Município, após a justiça de Santarém ter deferido o pedido feito em Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público que determinou o bloqueio online do valor de R$ 9.012.674,99 na conta bancária da Secretaria de Saúde do Estado do Pará, para pagamento da dívida do repasse em saúde ao município de Santarém.
BLOQUEIO: No início deste ano, o Ministério Público, após realizar uma vistoria no Hospital Municipal de Santarém, juntamente com o Conselho Municipal de Saúde, constatou a ausência de medicamentos. Na vistoria ainda ouviram o relato de um médico sobre substituição de remédios, sendo um risco para os pacientes. Na ação, a juíza Karfisse Assad afirma que mesmo com a ACP, o Estado não fez o repasse do recurso obrigatório do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o MPE, o atraso se acumulava desde o ano de 2013 e prejudicava a prestação do serviço em saúde no Município. A decisão foi proferida no dia 25 de janeiro, pela juíza da 6ª Vara Cível, Karisse Assad.
PROMESSAS NÃO CUMPRIDAS: Também na Câmara Municipal, a vereadora Ana Elvira fez uma sintética exposição sobre alguns pleitos prometidos em campanha pelo atual Prefeito, que infelizmente não saíram do papel. A Vereadora criticou promessas não cumpridas do atual Prefeito, que de acordo com ela, constam em seu plano de governo da campanha passada. Ela cita uma das promessas feitas e não cumpridas, quando o Prefeito prometeu implantar em Santarém, um parque aquático, com instalação de várias piscinas, com cada uma delas medindo de 25 a 50 metros, tanque para saltos ornamentais e uma pista de atletismo.
Outra promessa feita pelo Prefeito, segundo Elvira, seria a construção de centros municipais de cultura esporte e lazer, com espaços para o futebol society, onde incluiria quadras poliesportivas, quadras de areia e brinquedos, para a população mais pobre do nosso Município. “Ele não cumpriu nada disso, enganando o povo de Santarém, isso me causa revolta e entristecimento”, observou Ana Elvira.
Por Edmundo Baía Júnior
Os vereadores não providenciam sequer as placas para identificação dos logradouros da Cidade, mas se julgam no direito de criticar o Prefeito ! Te manca…
Nossos legisladores não conseguem,sequer, colocar placas nas ruas da Cidade; nenhum apresenta qualquer idéia para tal, como por exemplo um desconto de 10 % no IPTU daqueles proprietários de imóveis situados nas esquinas,os quais providenciariam a confecção de uma placa padrão, previamente determinada,com o nome do logradouro.Acordem vereadores,façamos a nossa parte !
Cuspindo no prato em que comeu! Maia, parente do político mais processado do país, não deve prestar também.