Adolescente é torturada dentro de matagal em Santarém
Um vídeo gravado dentro de um matagal, no subúrbio de Santarém, oeste do Pará, mostra uma adolescente sendo submetida a momentos de tortura, por pelo menos dois homens. Após agredir verbalmente a menor de idade, um homem aparece no vídeo com uma arma na mão, enquanto que outra pessoa, de posse de uma tesoura, corta de forma agressiva os cabelos da adolescente.
Segundo uma fonte, a adolescente de iniciais L.S.C., de 16 anos, teve um caso amoroso com um homem que praticou vários crimes em Santarém, onde depois de ter sido preso, foi transferido para a Penitenciária de Americano, no município de Santa Izabel, na Região Metropolitana de Belém (RMB). Durante o relacionamento com o bandido, a menor teria engravidado e teve um filho com o presidiário.
Ainda de acordo com a fonte, a adolescente estaria em uma danceteria no último fim de semana, em Santarém, quando foi abordada e levada pelos bandidos para uma área de mata, na periferia da cidade, onde foi submetida a sessão de tortura. Ela foi atingida com um tiro na perna e uma coronhada na cabeça.
A adolescente foi conduzida para o Pronto Socorro Municipal (PSM), onde foi atendida e, em seguida liberada. Temendo ser encontrada pelos bandidos, a adolescente teria se escondido na casa de amigos. Parentes desconfiam que os bandidos atuaram a mando do presidiário, que se encontra na capital do Estado.
O motivo do crime teria sido ciúme. O presidiário teria sido informado de que sua companheira estava tendo um relacionamento com outro homem. Possuído de ciúme, o detento teria ordenado que seus comparsas, que ainda se encontram em liberdade, pegassem sua ex-companheira e praticasse a violência verbal e física com a adolescente.
Parentes temem que a adolescente seja executada e pedem que os órgãos de segurança investiguem o caso.
Um fato que chama atenção no vídeo, segundo policiais, é que a forma de atuação dos bandidos se assemelha com momentos de tortura sofrida por uma mulher no primeiro semestre deste ano, na cidade de Ananindeua, na RMB, onde a vitima foi agredida verbalmente e fisicamente e, em seguida foi executada com vários tiros a queima-roupa.
ENTENDA O CASO: Um vídeo que circulou nas redes sociais, em julho deste ano, mostrou o homicídio de uma mulher após ser agredida e torturada por criminosos. Há indícios de que a execução ocorreu no bairro de Águas Lindas, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém (RMB), no dia 14 de julho de 2016.
O cenário das imagens e a forma como ocorreu a morte levam a crer que se trata do homicídio de Mayara da Silva Martins, 19 anos. O corpo da jovem foi encontrado por seu pai, no dia 15 de julho, dentro da mata do Utinga, e estava com várias perfurações de tiros.
No vídeo, de aproximadamente um minuto, é possível ver os criminosos perguntarem à vítima – já muito ensanguentada e machucada – pelo endereço de um homem chamado Paulo, enquanto fazem ameaças de matá-la. Pelo menos dois suspeitos aparecem nas cenas: um segurando a arma e outro agredindo a mulher.
Ela diz, repetidas vezes, que não sabe onde é o endereço do tal homem, que “precisa levar” os criminosos “até lá”. Sob a mira do revólver, ela só consegue afirmar que a casa dele ficaria em Marituba, na “rua principal”.
Os criminosos afirmam que a mulher já foi na casa dele, mas ela nega. Um dos criminosos fala para a jovem que ela irá morrer porque é “cagueta”.
Em determinando momento, o homem que segura a arma diz: “já chega de falar, agora é sal”. E, mesmo com a vítima implorando para não morrer, ele dispara diversas vezes contra a mulher.
Outro vídeo mostra a vítima já morta, achada por populares em meio a um matagal.
Por: Carlos Cruz
Sempre que há uma notícia de crime hediondo, como o é a tortura, o sindicato dos carrascos, como costuma chamar o Prof. Couto, dispara sua ira contra os que não se entregam à bárbárie. Direitos humanos são a última fronteira da civilização contra a barbárie, pois não é aprovando linchamentos, torturas e coisas do gênero que resolverermos o grave problema da (in)segurnaça pública. O Estado não pode se comportar como um marginal. O direito de defesa e a presunção de inocência são os pilares de qualquer país que se pretenda civilizado. Ressalta-se, por fim, que a defesa desses primados do direito não deve ser cofundidio – como pretende o sindicato dos carrascos – com a defesa da impunidade.
AFINAL O QUE TEMEM OS BANDIDOS NO BRASIL? OS ALMAS SEBOSAS SEQUESTRAM,TORTURAM,MATAM E AINDA TEM SUA DEFESA PELA TURMA “”DOS DIREITOS HUMANOS””,PELA LEI MAL FEITA,ETC,ETC !
Comentar o que né? Andei lendo algumas coisas sobre o ocorrido com essa jovem de menor e todos ele direcionados a atitude dela e do envolvimento com marginais. Certo ou errado a vida já não tem mais valor, ela é perdida por centavos ou por sentimentos inúteis. A essa jovem fica agora, já tarde, a lição e exemplo para muitas jovens que estão trilhando o mesmo caminho. Lamentável.Como diria minha mãe ” tivesse em casa estudando, cuidando do futuro pra ser alguém na vida, não teria passado por isso?”.