Reflexos do momento político brasileiro
O Brasil passa por um momento de instabilidade sob diferentes perspectivas. Seja no ângulo político, econômico ou social. Estamos à mercê da própria sorte, em um país desacreditado que busca se reerguer contando, principalmente, com a força de seu povo. Gente que não desistiu e se reinventa a cada dia na intenção de criar novas fontes de renda. A crise política influencia diretamente na economia e a sociedade é quem paga a conta.
O índice de desemprego subiu de 10,9% no primeiro trimestre para 11,3% no segundo trimestre deste ano. São 11,6 milhões de pessoas à procura de um emprego, segundo pesquisa divulgada pela Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). Este foi o maior índice já registrado pela Pnad Contínua deste o início da série histórica, em 2012.
Diante da atual situação, o trabalho informal tornou-se a porta de entrada para chefes de família que buscam um meio alternativo para manterem sua fonte de renda. O Brasil tornou-se o país do empreendedorismo. Brasileiros que deixaram a zona de conforto dos escritórios, indústrias e comércio para trabalharem por conta própria e assim, abriram novos horizontes. Pessoas que encontraram a solução para a crise dentro de suas próprias cozinhas, salas ou garagens.
Estamos no ápice de um dos piores momentos políticos da história do país. Não podemos esperar que as coisas aconteçam por si só. Sabemos que o futuro que nos aguarda é uma incógnita e pior será se não houver a mobilidade necessária para a mudança. Sejamos otimistas, mas não nos acovardemos e neguemos a realidade que bate à nossa porta. Lutemos pela manutenção de nossos direitos.
O Brasil precisa de um povo que acredite no seu próprio potencial. Se, por hora, os outros países nos olham com desdém, mostremos-lhes que não somos só este circo que nossos governantes armaram e no qual somos todos ridicularizados dia após dia. Honremos o nome do povo brasileiro e levantemos nossa própria bandeira. Aquela responsável por tirar esta mancha de lama na qual fomos lançados à própria sorte.
Fonte: RG 15/O Impacto