HRBA recebe reconhecimentos nacionais por ações voltadas à sustentabilidade
O Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), de Santarém (PA), foi agraciado com o Prêmio Amigo do Meio Ambiente (AMA), promovido pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, e entregue nesta quarta-feira 14/9, durante o IX Seminário Hospitais Saudáveis (SHS). A cerimônia aconteceu no Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP).
O projeto do HRBA, “Compostagem e Horta Orgânica”, foi um dos 15 melhores apresentados nesta edição. Mais de 110 projetos de todo o Brasil, concorreram. Além disso, o HRBA foi certificado com uma menção honrosa pelo projeto “Caracol, um giro ambiental hospitalar”.
Para a diretora de Enfermagem do HRBA, Daniella Mengon, esse “é um reconhecimento muito grande para o hospital e para o município de Santarém”. Ela conta que o HRBA tem vários projetos ambientais implantados, sendo que muitos envolvem a comunidade. ‘Nós incentivamos sempre que, dentro das atividades que cada um exerce no hospital, possam dar ideias de como reduzir o custo, de como reaproveitar os materiais, de como trabalhar a técnica utilizando materiais reaproveitáveis”, afirma.
Compostagem e Horta Orgânica
O projeto “Compostagem e Horta Orgânica” contribui para reduzir a quantidade de lixo orgânico destinado ao aterro sanitário do município e melhorar a alimentação oferecida aos usuários, acompanhantes e colaboradores da unidade. Ele foi implantado em outubro de 2015. Em menos de seis meses, o projeto já reaproveitava 25% (cerca de uma tonelada) dos resíduos orgânicos gerados pelo hospital, transformando-os em adubo, que é utilizado em uma horta para produção de verduras e legumes. “É muito importante para a região, porque nós estamos contribuindo para o meio ambiente, além de contribuir para a melhoria da alimentação em nosso hospital, estimulando a socialização e parcerias entre outras instituições”, explica Ádrea Moreira, uma das coordenadoras do projeto.
Caracol
Outro projeto desenvolvido pela unidade é o “Caracol, giro ambiental hospitalar”, que consiste no reaproveitamento de materiais utilizados no hospital, como tampas de medicamentos, para confeccionar diversos objetos e jogos educativos, como quebra-cabeças, cartões e agendas. Ele é de autoria de Waneide Ferreira, que é telefonista do HRBA e artesã.
Um coletor é colocado em áreas específicas do hospital, reservado especificamente para os materiais que podem ser reaproveitados. Após a coleta, é feita a higienização e, a partir deste processo, a artista dá uma nova forma aos objetos que seriam jogados no lixo. “Nosso objetivo é aumentar esse material e fazer oficinas internas a fim de que possamos aumentar ainda mais o reaproveitamento desses materiais. Essa foi uma iniciativa que tem uma contribuição grandiosa para o sistema de gerenciamento de resíduos”, diz a responsável técnica pelo Programa de Gerenciamento de Resíduos do HRBA, Sheila Oliveira.
Saúde pelo Clima
Nesta quinta-feira, 15/9, o HRBA vai receber um troféu de reconhecimento pela adesão do hospital à campanha “Desafio 2020 – a Saúde pelo Clima”, coordenada pela Rede Global Hospitais Verdes e Saudáveis.
Premiações ambientais
Em 2013, o HRBA recebeu a premiação Amigo do Meio Ambiente, por suas ações de sustentabilidade. Em 2015, recebeu placa comemorativa em reconhecimento aos esforços voltados para a redução dos impactos ambientais, fornecida pelo Projeto Hospitais Saudáveis.
Hospital
O Hospital Regional de Santarém é referência para mais de 1,1 milhão de pessoas, oriundas de 20 municípios do Oeste do Pará. O HRBA é uma unidade pública e gratuita de saúde, pertencente ao Governo do Pará e administrado, desde 2008, pela entidade beneficente Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Fonte: RG 15/O Impacto e Joab Ferreira
O HRBA foi criado para atender, simplesmente, a classe política e os empresários de Santarém e região.
Quem do povão tem acesso às suas instalações?
Quantos da “ralé” são atendidos em suas instalações?
Não é qualquer um que tem acesso a esses “serviços de excelência”. O povão mesmo continua morrendo nos postos de saúde municipais.