Violência contra mulheres é tema de curso promovido pela Ufopa
A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) promove nos dias 26 e 27 de janeiro, em Santarém, o minicurso “Violência contra as mulheres”. Organizado por professoras do Programa de Antropologia e Arqueologia da Ufopa, o evento tem como convidadas docentes, advogadas e psicólogas que abordarão, dentre outros temas, a violência contra as mulheres, o racismo relacionado ao gênero e os espaços de ensino como locais de violência. O objetivo é conscientizar e propor ações que possam auxiliar mulheres vítimas de violência, dentro e fora do meio acadêmico.
O minicurso será realizado das 14h às 17h, no miniauditório 2, anexo ao Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA) da Ufopa, na unidade Amazônia. O evento é aberto ao público e não requer inscrição prévia.
SABERES TRADICIONAIS E PROTAGONISMO DA MULHER INDÍGENA SÃO TEMAS DE CURSO
Começou na segunda-feira, 23, e vai até o dia 26, quinta-feira, o curso “Saberes tradicionais indígenas: Medicina tradicional e direitos da mulher, da criança, do jovem e do homem indígena”, ministrado por Celina Baré, liderança indígena do município de São Gabriel da Cachoeira (AM).
Promovido pela Pró-Reitoria de Gestão Estudantil da Ufopa, o curso têm discutido os valores, direitos e saberes tradicionais das populações indígenas, que, e alguns casos, vêm-se perdendo na contemporaneidade. “Nós formamos uma comissão no grupo Maíra e fizemos um levantamento de assuntos que poderíamos abordar em um curso com a participação da Celina, e aí o feminismo indígena foi o escolhido. O curso foi idealizado pensando também no perfil da figura de Celina, que é indígena, é uma pessoa idosa, e esse diálogo com a pessoa idosa na cultura indígena é muito importante porque ela traz uma tradição, uma história, uma vivência”, enfatiza Alene Gomes da Silva.
Dentro das sociedades indígenas, a mulher também assume vários papéis. Ela tem uma liderança, é parteira, é mãe, ela “puxa”, benze, é pajé. Em algumas comunidades, ela é tuchaua, cacique, e segundo Alene, “elas estão chegando nas universidades. Então, a mulher indígena já está ocupando outros espaços e são bem específicas suas demandas, é preciso levar essa pauta às mulheres negras, brancas porque o feminismo deve ser plural. Temos que abraçar todas as causas”.
ESPECIFICIDADES DA MULHER INDÍGENA: “Qual o papel da mulher na família? Como conciliar todas as tarefas e sobreviver em um mundo dito como pós-moderno?”, questiona Celina Baré logo no início do curso. Para ela, não há um único papel, mas sim vários papéis e a busca pelo equilíbrio entre as diversas funções que a mulher de hoje ocupa é a resposta para potencializar o protagonismo das mulheres indígenas na construção de um bem viver. “No contexto familiar da cultura Baré, a responsabilidade de educar é para o casal, em um sistema único e não só de parceria, como é chamado agora”.
Para Luciene Santos, coordenadora do GCEM e da Pastoral da Saúde, participante do curso, a iniciativa é um momento importante para a socialização e multiplicação dos conhecimentos para uma parcela da população ainda carente de informação. “Como trabalhamos com a saúde, sabemos como anda a situação das nossas crianças, sabemos como os pais se excluem da responsabilidade da criação dos filhos, pois quando ocorre alguma coisa com as crianças e jovens, a responsabilidade sempre é da mãe, e é sempre bom lembrar do que destacou Celina aqui, de que a responsabilidade de educar é do casal”, destacou.
IBEF PROMOVE SIMPÓSIO SOBRE ABELHAS DE 1º A 3 DE FEVEREIRO
O Instituto de Biodiversidade e Florestas (Ibef) da Ufopa promoverá, de 1º a 3 de fevereiro deste ano, o I Simpósio sobre Abelhas da Instituição. Com o tema “A importância da polinização para a biodiversidade”, o evento será realizado no auditório anexo da unidade Amazônia, em Santarém.
Além da relevância das abelhas para a polinização e manutenção da biodiversidade, serão abordados temas como a melissopalinologia, os desafios da criação racional e da legalização do mel de abelhas sem ferrão, e a experiência do Centro Experimental Floresta Ativa com a implantação de viveiros florestais, frutíferos e meliponário.
O evento é aberto à comunidade e os interessados podem se inscrever nas unidades Amazônia, Rondon e Tapajós. Os 50 primeiros inscritos terão direito a uma visita técnica a Belterra. As inscrições custam R$ 10,00 e o evento terá carga horária de 12 horas. Durante o simpósio serão vendidos produtos das comunidades do Arapiuns, Tapajós e Belterra.
CAMPUS DE ORIXIMINÁ OFERTA MINICURSO SOBRE GEOTECNOLOGIAS PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS
O Campus de Oriximiná da Ufopa promove nos dias 1º e 2 de fevereiro de 2017 o minicurso de extensão “Geotecnologias em dispositivos móveis”, que visa viabilizar a ampla utilização do Sistema de Posicionamento Global (GPS) em atividades de coletas de dados em campo por graduandos da região.
Destinado aos alunos de graduação do curso de bacharelado em Biologia da Conservação, o minicurso será ministrado pelo professor Cauan Ferreira Araújo (Ufopa) no auditório do Campus de Oriximiná. A atividade de extensão tem como objetivo capacitar os discentes para a utilização de receptores GPS de dispositivos móveis Android e softwares para leitura e armazenamento de informações georreferenciadas.
Durante o minicurso, serão ministrados os seguintes conteúdos:
- Coordenadas geográficas e Datum geodésico;
- Sistema de Posicionamento Global;
- Tipologia de receptores GPS;
- Softwares para leitura e armazenamento de informações georreferenciadas para dispositivos Android.
Estão sendo ofertadas 45 vagas. Gratuitas, as inscrições serão realizadas na Secretaria Acadêmica do Campus de Oriximiná, situado na PA-257. Haverá emissão de certificados para os participantes. Mais informações pelo telefone (93) 99195-6553.
Serviço: Minicurso “Geotecnologias em dispositivos móveis”
- Data: 1º e 2 de fevereiro de 2017
- Nº de vagas: 45
- Carga horária: 8 horas
- Local de realização: Ufopa, Campus de Oriximiná
Fonte: RG 15/O Impacto e Ascom/Ufopa